A receita do Aeroporto Regional de Maringá em dezembro de 2021 foi de R$ 1,693 milhões. Maior que a registrada em dezembro de 2019, antes da pandemia, que ficou em R$ 1,597 milhões. Com tudo isso, o último mês do ano passado foi considerado o melhor desde o início da crise sanitária, registrando um fluxo de 55 mil passageiros em 582 voos. De acordo com o superintendente do aeroporto, Fernando Rezende, comparando com 2020, o crescimento coloca novamente Maringá no mercado aéreo como destino onde pessoas bem buscar negócios.
“Dezembro de 2021 tivemos o melhor mês do ano, com 55.214 passageiros, claro que não fica próximo de 2019, mas um bom número nesse comparativo. Muitos voos foram cancelados, porém aconteceram muitos embarques e desembarques. Nós chegamos na Receita com quase R$ 1,7 também com o impulsionamento das receitas não-operacionais, que são as comerciais como locações diárias do aeroporto, hangares, locadoras de veículos, estacionamento, bar, restaurante, áreas que o aeroporto tem e faz concessão para serem exploradas comercialmente. Essas concessões são concedidas e as empresas nos pagam valores referentes ao aluguel. Isso foi importante para equilibrar as contas do aeroporto”, explicou Rezende.
A novidade para este ano é a permanência de voos que surgiram como temporários. Atualmente os destinos saindo de Maringá vão diretamente para Porto Seguro, Navegantes, Florianópolis, Rondonópolis, Porto Alegre e Curitiba. O voo de Porto Alegre, por exemplo, já se tornou comum e a malha aérea não ficará apenas nesse início de ano, estão confirmados três voos semanais até o final do ano.
Além disso, a partir de 27 de março, a companhia aérea Latam inicia uma nova rota entre Maringá e Curitiba. Os voos serão diários e as passagens já estão a venda no site da companhia. O superintendente reforça que “a abertura de novas rotas, incremento das alternativas de voos e o fomento da competitividade é uma das prioridades da administração do aeroporto.”
Victor Cardoso
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