O número de vítimas é só deste ano. Os criminosos atuam com esta nova modalidade de golpe em Maringá desde o início de janeiro, segundo a Delegacia de Estelionato, que vem registrando golpe atrás de golpes, muitos praticados via internet, como é o caso. A porta de entrada usada para os golpistas é algum link que a pessoa clica e facilita o hakeamento da sua conta no Instagram. Quando isso acontece, o dono do perfil recebe uma enxurrada de anúncios de venda de imóveis, celulares e outros produtos publicados nos stories. Há sempre uma desculpa convincente para justificar os baixos preços oferecidos.
“Estou postando porque vou me mudar e preciso desfazer urgente”, ou “estou separando do meu marido e faço um preço bom à vista” são algumas das justificativas mais usadas pelos hackers. Só em Maringá mais de 100 pessoas caíram nesse golpe. Atraídos pelos preços, as vítimas compram e pagam via PIX, sem se dar conta de que trata-se de golpe. A Delegacia de Estelionato, que investiga o crime já registrou 116 boletins de ocorrência somente no mês de janeiro. A educadora física Rafaela Monteiro é uma das vítimas. Ela teve o seu perfil no Instagram invadido. “Meus amigos começaram a me ligar e tirar prints das coisas que os falsários estavam postando no meu stories. Colocaram vendendo móveis, eletrodomésticos, eletrônicos. E além de tudo, ainda pegavam fotos minhas que estavam arquivadas e também postavam como se fosse eu”, disse Rafaela.
Como evitar cair no golpe?
O delegado Fernando Garbelini, responsável pela delegacia de estelionatos orienta as pessoas de que “é importante ativar os dispositivos de segurança da conta. Colocar a verificação em duas etapas que também está disponível no Instagram, não clicar em links suspeitos, trocar a senha com frequência e jamais usar a mesma senha para todas as redes sociais, essas ações ajudam a prevenir os golpistas”.
Redação
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