O dono de um lava jato preso ontem em Maringá é apontado como chefe de uma quadrilha que usava mulheres como “mulas” para transportar drogas em ônibus de linha.
O suspeito estava sendo monitorado pela Denarc (Divisão Estadual de Narcóticos) que nesta segunda-feira cumpriu ordem de prisão decretada pela justiça no âmbito da Operação Expresso Canabis. O comerciante foi preso no seu lava jato na Avenida Nildo Robeiro da Rocha, Zona Sul da cidade. Ele era investigado desde dezembro quando a Denarc prendeu duas mulheres prontas para embarcar na Rodoviária com destino a Santa Catarina, levando 29 quilos de maconha em suas bagagens. O comerciante, de 32 anos, que não teve seu nome revelado pela Polícia Civil, é quem comprava drogas em grandes quantidades e recrutava as mulheres para fazer de “mulas”.
De acordo com o delegado Leandro Roque Munin, foram cumpridos ontem mandados de prisão e de busca e apreensão em dois locais diferentes Maringá, o principal deles na Avenida Nildo Ribeiro a Rocha, onde o cabeça da quadrilha foi detido. O dono do lava jato tem vários antecedentes criminais e recrutava mulheres para o transporte de drogas com frequência. “As mulheres eram usadas como mulas e ganhavam cerca de R$ 2 mil para fazer cada pelo transporte”, afirmou o delegado.
Redação JP
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