O homem sequestrou a ex-mulher, a manteve em cárcere privado e ao ser descoberto e abordado pela PM tentou agredir os policiais.
A Polícia já estava procurando o paradeiro do homem e da ex-mulher que ele havia sequestrado. Imagens passadas pelo ex-marido informando a um irmão da vítima que o casal estava em um motel, geraram desconfiança da família que comunicou o fato à Polícia. Na foto, aparecia a mulher sentada em uma cama com jeito de assustada, o que levou à imediata conclusão de que ela estava submetida a um cárcere privado. A família tinha denunciado o desaparecimento da cabelereira nas redes sociais, publicando foto do ex-marido. Foi então que ele entrou em contato com o ex-cunhado e exigiu a retirada da foto das redes sociais. O irmão da vítima disse que tiraria mas voltaria a postar caso a irmã dele não reaparecesse em 30 minutos.
Pouco depois a Polícia recebeu a informação e que o carro do ex-marido, usado para o sequestro, se encontrava estacionado nas proximidades da casa da sogra dele no Conjunto Itatiaia, em Maringá. Uma equipe da Rotam (Polícia Militar) tentou abordar Rafael Cirino da Silva mas ele reagiu entrando em luta corporal com os policiais. Depois tentou fugir e foi perseguido. Alcançado, entrou novamente em luta corporal com os PMs e ao tentar desarmar um soldado acabou levando um tiro no pé. Cirino foi socorrido pelo Samu, levado para o Hospital Metropolitano de Sarandi sob escolta policial e depois , preso.
O delegado Luiz Alves, que acompanhou o caso, ouviu da mulher o relato de que após ser levada do seu ambiente de trabalho, o casal foi até um Motel em Mandaguaçu e lá ela foi ameaçada e agredida. Ainda lembrou que em dezembro último , Rafael invadiu o salão onde ela trabalha e a agrediu. Depois disso, ela conseguiu uma medida protetiva contra o ex-marido, que de nada adiantou. Segundo o delegado, Cirino vai responder por sequestro, cárcere privado, ameaça, lesão corporal e descumprimento de medida protetiva.
Redação JP
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