Foi o que concluiu o tenente Pedro Seki, do Corpo de Bombeiros, após conversar com um técnico de segurança da cooperativa que estava nas proximidades.

Beilton Gonçalves dos Santos, de 36 anos e Sidnei Alberto Ferreira Júnior, 32, eram os dois operários que soldavam um tanque de armazenamento de fluidos de biodiesel que explodiu perto do meio dia em uma unidade industrial da Cocamar. A explosão que matou os dois trabalhadores ocorreu no exato momento em que o ex-juiz e presidenciável Sérgio Moro visitava a cooperativa e teve que cancelar sua agenda, que previa visita aos trabalhadores nas unidades de produção de óleo de soja e margarina. As vítimas da explosão foram arremessadas longe e o tanque, que também voou, caiu sobre um carro estacionado no pátio da unidade.

Peritos da Polícia Civil estiveram no local e o laudo que deverão emitir guiarão as investigações que a PC já iniciou. As vítimas prestavam serviço para uma empresa terceirizada. Mas o Corpo de Bombeiros constatou que o serviço de solda estava sendo realizado em local irregular. De acordo com o tenente Pedro Seki, “Os trabalhadores faziam os reparos em um cano que levava efluentes de combustíveis até o tanque. Pelo que nos informou um  técnico de segurança do trabalho, era para retirar o cano e fazer a solda fora dali. Mas os reparos estariam sendo feitos bem próximo ao tanque, que estava sem uma gota de biodiesel , mas  cheio de gases inflamáveis”.

Redação JP
Foto – Reprodução