A Prefeitura de Maringá, através da Agência Maringaense de Regulação, cobrou da Sanepar explicações detalhadas sobre a qualidade da água fornecida aos maringaenses. Um levantamento, denominado Mapa da Água, apontou substâncias prejudiciais à saúde acima do limite na água destinada ao consumo humano. A Sanepar afirma que a água distribuída nas torneiras dos maringaenses pode ser consumida sem risco.
O resultado negativo da cidade no Mapa da Água, foi divulgado pela agência pública Repórter Brasil, que analisou resultados de testes realizados por empresas ou órgãos de abastecimento e enviados ao Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), do Ministério da Saúde. A partir da análise, a agência identificou a presença de substâncias químicas e radioativas na água tratada de um a cada quatro municípios onde testes foram feitos.
A informação causou preocupação para quem consome a água da torneira e indignação no prefeito Ulisses Maia, que disse ter sido surpreendido pela informação da ONG Repórter Brasil sobre a contaminação na água de Maringá. “Não aceitaremos essa desconformidade”, afirmou. Uma nota enviada pela Prefeitura esclarece que a Sanepar tem até hoje para se explicar. “Índices apresentados pelo Mapa da Água apontam que a água tratada de Maringá poderia conter substâncias com riscos de gerar doenças crônicas ao carregar agrotóxicos e outras substâncias químicas e radioativas que são perigosas para a saúde quando acima dos limites fixados pelo Ministério da Saúde”, destacou a administração municipal.
Redação
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