Os servidores municipais de Maringá passam a receber, a partir da folha de pagamento deste mês, 10,6% de reajuste salarial válido também os servidores inativos, pensionistas, empregados públicos, funções gratificadas, cargos comissionados e subsídios do Poder Executivo, incluindo o prefeito, vice e secretários municipais.
Outra boa notícia para os servidores públicos é a recomposição de 16% no valor do vale-alimentação que a partir de março passará de R$ 361,00 para R$ 430,65, mensal. Os dois projetos do Executivo foram aprovados na sessão de ontem pelos vereadores que concederam os mesmos reajustes para todos funcionários da Câmara Municipal, entre eles os vereadores.
O reajuste anual é previsto por lei e o percentual base é o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA-15). Mensalmente, a folha de pagamento dos servidores irá gerar um custo de mais de R$ 5,3 milhões aos cofres públicos, subindo de R$ 51,2 milhões para R$ 56,6 milhões.
De acordo com o líder do prefeito na Câmara Municipal, o vereador Alex Chaves, todos os anos os salários são reajustados. “Esse texto de lei é um texto que todos os anos nós apreciamos aqui na casa. A Lei de Responsabilidade Fiscal aponta que todos os anos, nesse período, os servidores têm direito ao reajuste ao IPCA-15, o índice inflacionário conhecido por todos. Então o prefeito, depois de várias discussões com os servidores, encaminhou essa mensagem aqui para a Casa, e foi concedido então o reajuste na casa dos 10,6%, que repõe a inflação do período”, detalha.
Mensalmente, o reajuste vai aumentar mais de R$ 5,3 milhões aos cofres públicos. A folha de pagamento dos servidores que é de R$ 51,2 milhões vai passar para R$ 56,6 milhões. “Vale a pena lembrar que, no orçamento que nós aprovamos no ano passado, nós já tínhamos essa previsão orçamentária. A Prefeitura tem superávit e tudo foi realizado com muito planejamento, oferecendo além do salário do servidor em dia, o reajuste. Vale destacar que outros municípios do Brasil estão passando até por momentos de greve dos funcionários públicos, por não conseguir cumprir sua obrigação fiscal”, finaliza Chaves.
Redação
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