O Procon de Maringá ampliou o trabalho de fiscalização nos postos de combustíveis para averiguar o reajuste nos preços da gasolina e diesel. A operação começou na quinta-feira, quando o órgão identificou que alguns estabelecimentos do setor alteraram os valores logo após o anúncio da Petrobrás; sendo que a mudança só deveria acontecer a partir de sexta-feira. Foram flagrados 14 postos que reajustaram os preços antes da hora.
A ação teve o apoio da população que fez denúncias por meio do telefone (44) 98402-0433 ou aplicativo ‘Procon na Mão’. Mais de 18 postos foram visitados somente no primeiro dia de vistoria. Do total, somente quatro estabelecimentos não reajustaram os valores. Mesmo assim, os fiscais tiraram fotos, recolheram notas fiscais e vão iniciar as investigações. Os proprietários que agiram contra a lei serão punidos; os valores das multas devem ser anunciados nos próximos dias enquanto a fiscalização, em parceria com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), continua de forma permanente.
A alta foi de 19% na gasolina e de 25% no diesel, o maior reajuste dos combustíveis em duas décadas. O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Paranapetro) se manifestou sobre o assunto por meio de nota. Esclareceu que “em relação ao aumento realizado pela Petrobras nas refinarias, este é um aumento que terá grande impacto para consumidores, o mercado e a economia em geral. Desde o final de semana algumas distribuidoras já começaram a aumentar os preços de venda para os postos, antes de qualquer anúncio oficial de elevação na Petrobras, alegando uma maior entrada de combustíveis importados no mercado”.
GÁS
O sindicato das revendas de gás de cozinha de Maringá, o Sinegás, estima que o preço do botijão varie de R$ 128 a R$ 133 dentro de alguns dias no município. O reajuste no valor do item anunciado pela Petrobrás é de 16% para as revendedoras. Segundo o presidente do Sinegás, Francisco Laganar, a mudança é uma reação em cadeia que chega até o consumidor final. Informou que as distribuidoras não concordam com a forma de precificação e devem fazer um comunicado em breve.
Victor Cardoso
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