O voluntário que se apresentou na Ucrânia para enfrentar os russos fugiu logo após o primeiro ataque à base do Centro Internacional de Manutenção da Paz.
Tiago Rossi se apresentou como voluntário para integrar a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia na luta contra o exército russo. Mas ao primeiro ataque, Tiago e alguns integrantes do grupo, composto segundo Putin por mercenários contratados, fugiu em direção à fronteira com a Polônia. Em suas redes sociais, Tiago divulgou um vídeo dizendo que a base defendida pela Legião foi bombardeada e só escaparam os que conseguiram fugir após o primeiro bombardeio.
O jornalista Breno Altman comentou no site 247, um dos portais de notícias mais acessados do Brasil, que “o governo de Vladimir Putin deixou claro, com o ataque a uma base de mercenários na Ucrânia, perto da Polônia, uma recado: “os mercenários encontrarão a morte”. O ataque das forças russas ao Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança na cidade de Yavoriv, a cerca de 10 km da fronteira polonesa e a 60 km do centro da cidade de Lviv, deixou 35 mortos e mais de 100 feridos. Entre as vítimas não estava o maringaense Tiago, que junto com outros combatentes saiu correndo e cruzou a pé a fronteira da Ucrânia com a Polônia.
Diz o 247, em matéria publicada com destaque nesta segunda-feira: “Filho de policial militar da reserva, Rossi se tornou instrutor de tiro em 2020. Ele disse ter sido chamado pelo governo ucraniano para integrar a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, uma unidade militar formada por estrangeiros que queiram combater os russos no país. No vídeo, ele afirmou que sua unidade foi atacada por aeronaves russas por duas vezes. Ele saiu da base antes do segundo ataque, que teria sido o mais forte, matando a maioria dos combatentes. “A nossa base acabou, a base da Legião acabou. Todo mundo que estava lá morreu. Todos os nossos amigos morreram”, disse.
A Rússia confirmou o ataque ao centro de treinamento , base da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia e teria matado, nas palavras do governo de Moscou “180 mercenários estrangeiros”. Segundo Tiago Rossi, “lá tinha militares das forças especiais do mundo inteiro. A informação que a gente tem é que todo mundo morreu”.
Redação JP
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