O Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário Regional de Maringá (LAC/HUM) realizou, no último ano, 610.711 exames laboratoriais nas áreas de bioquímica, biologia molecular, endocrinologia, hematologia, imunologia, microbiologia, parasitologia e uroanálise, necessários para a elucidação diagnóstica dos pacientes atendidos no Complexo Hospitalar.
O LAC abrange exclusivamente a demanda interna dos pacientes atendidos nas clínicas de internação, no Ambulatório de Especialidades, no Hemocentro Regional de Maringá e no Pronto Atendimento do HUM. Neste último, foram mais de 200 mil exames, com uma média de mais de 18 mil por mês, representando 32,8% do total.
Além disso, conta com um quadro de recursos humanos altamente capacitado, sendo 94% dos bioquímicos mestres ou doutores e 87,5% dos técnicos (administrativos e de laboratório) possuem nível superior. De acordo com a diretora de análises clínicas e farmácia hospitalar, Solange Cardoso Martins, o LAC vem no decorrer dos últimos anos, realizando um trabalho de desenvolvimento e fortalecimento em termos de qualidade e ampliação de serviços oferecidos.
“Com o objetivo de garantir a segurança e otimizar o diagnóstico dos pacientes aqui atendidos, várias ações foram realizadas como as implantações dos setores de microbiologia, gestão de qualidade e biologia molecular”, destacou ela.
Desde a implantação do setor de Microbiologia, houve um comprometimento com a detecção e controle das infecções, principalmente por bactérias multirresistentes aos antibióticos. Todos os laudos seguem as atualizações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Comitê Brasileiro de Testes de Suscetibilidade Antimicrobiana (BrCAST). Foi designado um profissional para atuar diretamente na organização de todo o processo de Gestão da Garantia de Qualidade no LAC.
Com o intuito de otimizar a gestão de leitos para tratamento da Covid-19, o LAC adquiriu um sistema automatizado para a realização de testes de diagnóstico molecular por meio de PCR, que identifica e confirma a infecção por meio da secreção nasal em tempo real, para pacientes internados no hospital, sendo em pouco tempo depois, habilitado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen/PR), assim as amostras coletadas não precisam ser enviadas a Curitiba para realização da chamada contraprova.
Redação
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