A manhã de ontem foi movimentada em frente ao Instituto de Educação de Maringá. Centenas de alunos foram até o colégio, mas recusaram entrar em sala de aula; eles ficaram em frente a instituição protestando. Os estudantes alegam que estão sofrendo assédio por parte de um professor. Com isso, a diretoria do colégio se reuniu para discutir o assunto e tomar providências.
“Oficialmente o Instituto de Educação foi notificado, pelo Conselho Tutelar, de uma suposta situação de assédio contra um professor. Isso aconteceu no dia 25 de fevereiro. No mesmo dia o colégio se reuniu com o aluno, os pais dele e representantes do Conselho Tutelar. Nessa reunião a equipe diretiva pegou informações, versões do aluno e dos pais, além de informações dos conselheiros. Foi redigida uma ata, conforme manda o estatuto do colégio, e repassada para o Núcleo de Educação de Maringá, responsável pelo processamento desse tipo de situação. O que cabia ao colégio, que era ouvir as partes, em especial o denunciante, foi feita”, informou o advogado da diretora da instituição, Silvio Luiz Cordeiro Júnior.
O advogado disse ainda que os profissionais da escola sabiam da manifestação desde a noite anterior quando começou uma movimentação nas redes sociais. Segundo ele a equipe estava reunida com representantes de turmas para saber os apontamentos reais, requerimentos feitos e para entender e resolver o problema.
“Tudo isso tomou uma proporção maior do que deveria, como a criação de perfis falsos falando em nome da Instituição e ameaçando o professor que supostamente assediou o aluno ou aluna do caso que sabemos oficialmente. Reforçando: fomos notificados de apenas um caso”, concluiu Júnior.
Luciene Mochi, diretora do Instituto de Educação, disse que seguiu os tramites junto com a conselheira tutelar que ouviu a denúncia; porém, há um limite no trabalho do colégio. Ressaltou que o professor não foi afastado porque não é competência da instituição de ensino. Por sua vez, o Núcleo de Educação informou que, como se tratam de dois casos suspeitos denunciados, é preciso uma investigação e apuração dos casos ainda mais incisivo e que todos os envolvidos serão ouvidos nos próximos dias.
O Conselho Tutelar, que recebeu uma denúncia, adiantou que o caso do Instituto se trata de um professor de Educação Física com mais de 20 anos de atuação.
PREFEITURA
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres informou que está acompanhando toda situação. A equipe de servidoras da pasta segue à disposição para auxiliar no devido encaminhamento de qualquer denúncia que esteja relacionada a abusos ou violência contra mulheres maringaenses, de todas as faixas etárias.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução
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