A expectativa é que ainda no primeiro semestre deste ano Maringá passe a contar com quatro restaurantes populares; as estruturas de três unidades estão sendo finalizadas. Para o trabalho acontecer de forma eficiente, uma empresa ficará responsável por operar os restaurantes que vão oferecer 2.250 refeições diárias no total. No final do ano passado foi aberta uma licitação e o certame da empresa vencedora foi homologado. A empresa Refeivel de Cascavel venceu a licitação por R$ 3.528.000,00; pouco mais da metade do valor máximo estipulado que era de R$ 6.494.040,00.
A empresa que venceu a licitação em concorrência pública é de Cascavel. A nova contratada terá de oferecer 500 refeições diárias no restaurante popular Cerro Azul; 250 refeições na unidade Tuiuti; 250 refeições do restaurante Ney Braga; e 1.250 refeições do Restaurante Popular Central. De acordo com a Prefeitura não há risco de o serviço ser interrompido durante o processo de transição. Existe um contrato emergencial com a atual prestadora de serviço que deverá manter o atendimento por seis meses.
“A previsão é que os restaurantes comecem a operar em maio, tudo isso porque tivemos um pouco de atraso na entrega dos equipamentos mobiliários, mas estamos recebendo. A justificativa dos fornecedores é por conta da crise econômica enfrentada durante o período de pandemia”, informou o nutricionista da Secretaria de Assistência Social de Maringá, Geferson Almeida Gonçalves.
Ele ainda destacou que o principal objetivo dos restaurantes é descentralizar o serviço no município oferecendo mais refeições e em lugares diferentes da Cidade com opção de comer no local ou levar até três marmitas. Quanto a segurança, um sistema de monitoramento com câmeras, alarme e vigilância com guarda à noite foi contratado pelo município para os restaurantes.
“Essa é uma parceria entre a Prefeitura e o Departamento de Segurança Alimentar Nutricional, da Secretaria de Agricultura do Estado. As estruturas já estão em fase final de construção. Depois de produzidos na Cozinha Central, os alimentos serão distribuídos para os restaurantes. Esse modelo de trabalho já funciona muito bem em Curitiba; com produção centralizada e distribuição seguindo normas de temperatura e equipamentos adequados que mantém a qualidade até o consumo”, explicou o nutricionista.
Victor Cardoso
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