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Além da internet das coisas

“Há coisas na vida de que você pode gostar ou não, mas elas acontecerão”

Para quem diz que não crê na globalização, eu sinto muito, mas é só perceber que um vírus num canto deste planeta colocou toda a civilização em risco.

Estamos condenados à cooperação e ao compartilhamento, goste ou não, são movimentos que não podem ser evitados. Imagine 8 bilhões de pessoas, interagindo freneticamente nas redes sociais interligadas além da internet das coisas.

Neste caso cada um com as “suas verdades” e as suas “leis” para além dos seus chiliques e comportamentos.

Ou você enxerga as coisas boas, neste mundo de desigualdade, ou você enxerga o apocalipse. A grande luta se dará pela luz da verdade, aquela que seguirá no porquê o ser humano nasceu e vive, porque veio ao mundo, a princípio para ser feliz e já nos primórdios, “pisou na bola” e fez valer o ditado popular, “o peixe morre pela boca”.

Nos valores da verdade, nenhum ser humano pode ser feliz às custas da infelicidade dos outros nessa bolotinha chamada Terra. Ou seja, ninguém conseguirá ser feliz se o planeta não for amado. E a Terra responderá com amor ao amor que receber. Não dá para ser feliz vendo um louco invadindo outro país, matando gente, destruindo tudo, apenas por poder e ganância. E roubando e sendo corrupto, é a mesma coisa, seja em terras tupiniquins ou no chamado primeiro mundo.

O mundo está dominado pela conjunção da gramática “ou”. Isso representa ou isso ou aquilo, que fazia parte da VELHA EDUCAÇÃO que dizia, meninos e meninas, ou isto ou aquilo, vocês não podem ter os dois. E hoje, nesta metamorfose, vivemos múltiplos retalhos, múltiplos pensamentos, conhecimento e a arte da inovação passa mesmo por colocar “isto ou aquilo”. Mas, uma coisa tem que permanecer, com ou sem internet, é o caráter, que deveria ser único.

Para quem fala que modernidade só existe no seu tempo, é preciso lembrar que lá atrás, por exemplo no agronegócio, quem dominava a genética d algumas culturas, saiu anos luz na frente da concorrência. Hoje vemos o mercado disruptivo chegando cada vez mais com tudo, mas o que estão fazendo? Estão resolvendo problemas existentes. Se apareceu um jeito de transportar pessoas nas cidades, de uma forma muito mais barata, é porque havia um mercado viciado, sentado na zona de conforto, que é um apelido bonitinho que deram para ACOMODAÇÃO.

Ou seja, só crescemos porque alguém está pensando lá na frente e o mundo digital chegou com tudo. Mas é preciso repensar a INTELIGÊNCIA EMOCIONAL que coloca na frente a verdadeira EDUCAÇÃO neste mundo. Não nascemos robôs. Vamos muito além da inteligência artificial, da internet das coisas. Somos muito mais que isso, nascemos para ser sempre a diferença neste planeta.

O mundo somente avança por causa dos insatisfeitos. Geralmente o empresário é o cara mais insatisfeito do pedaço. E graças ao Nosso Bom Deus que é assim, desta forma temos no mercado trabalho, empregos, produtos, serviços… E por que não, mesclando tudo neste mercado, entre o digital e o presencial.

Você sabe qual são os conselhos que o Zuckerberg ou o Bill Gates oferecem aos seus filhos. O principal deles é limitar o tempo no mundo digital. Sabe por quê? Eles mesmo dizem, o mundo que acontece é no mundo real, presencial, além da internet das coisas.

A consciência cultural de LIDERAR não significa uma simplificação de estar aqui para mandar em alguém ou em muitos, mas a vontade de EDUCAR. É exatamente na EDUCAÇÃO que transformamos um país e inspiramos pessoas.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

  • Gilclér Regina palestrante de sucesso, escritor com vários livros, CDs e DVDs que já venderam milhões de cópias e exemplares no Brasil, América, Ásia e Europa. Clientes como General Motors, Basf, Bayer, Banco do Brasil, Grupo Silvio Santos, entre outros…  compram suas palestras. Experiências no Japão, Portugal, Estados Unidos, entre outros países… 5000 palestras realizadas no país e exterior. Atualmente no top 10 dos livros mais vendidos no ranking do Google.
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