Início Maringá Prefeitura não informa valores para construção do Parque das Águas

Prefeitura não informa valores para construção do Parque das Águas

O Observatório Social de Maringá (OSM) protocolou, no dia 28 de março, um ofício questionando a Prefeitura sobre a futura “prainha”. A entidade cobrava que o Executivo divulgasse informações sobre a área que será desapropriada para a construção da obra, o custo exato do serviço e como ficará a gestão do local, se será realizada pela administração municipal ou uma empresa terceirizada ficará responsável. Quase um mês depois a Prefeitura respondeu os questionamentos, mas não trouxe informações satisfatórias, segundo o Observatório.

O Poder Público informou que os valores que devem ser gastos com a construção do projeto intitulado Parque das Águas não foi divulgado porque ainda não há estimativa sobre os custos. Isso só será possível após o recebimento da avaliação dos lotes que serão desapropriados para a obra, uma área de 116 mil metros quadrados formada por duas áreas particulares. O documento assinado por Hercules Maia Kotsifas, chefe de Gabinete da Prefeitura, afirma que o município vai gerir o espaço e somente depois da conclusão dos projetos será possível apresentar outros valores.

Divulgou ainda que as todas as despesas estarão previstas nos próximos exercícios financeiros que são aprovados anualmente pela Câmara Municipal. No início do mês, uma estimativa feita pela administração apontou que somente os terrenos para o Parque das Águas são avaliados em R$ 1,8 milhões. O decreto de utilidade pública da área para a implantação do parque foi assinado no dia 21 de março, ao lado do antigo Thermas de Maringá, saída para Astorga.

Estevão Palmieri, secretário de Urbanismo e Habitação, disse que estudos estão sendo feitos no local, envolvendo questões hídricas e topográficas. Não se trata de um lote urbano, mas uma área agricultável. Dessa forma a avaliação precisa ser mais complexa com apoio de um engenheiro agrônomo que entenda sobre a produção da terra e, dessa forma, chegar ao valor real de uso.

O Observatório vai seguir acompanhando o caso; enquanto a Assessoria de Comunicação da Prefeitura falou que, por enquanto, não há novidades sobre o assunto.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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