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COVID-19: Observatório aponta tendência de alta de casos em Maringá

O Observatório Covid-19, da Unicesumar e do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), divulgou mais uma análise da situação da pandemia no município. O professor Guaracy Silva, coordenador do Observatório, informou que em Maringá há um aumento de contaminações, o que vem acontecendo em outras localidades. Mesmo com uma estabilidade de novos casos, a tendência de alta existe. Todos os dados são extraídos do boletim diário da Secretaria Municipal de Saúde.

“A tendência de queda que era significativa está dando mostra que vai se estabilizar e pode começar a crescer. Isso faz com que os casos ativos, que já chegaram a ser 700 em meados de abril, possam crescer novamente. Estamos com cerca de 1.500 casos ativos atualmente. Outro fator que chama a atenção é a taxa de transmissão, há muito tempo estava em 1 ou abaixo de 1, mas no apontamento diário apareceu em 1.4. Percebemos em Maringá, assim como em outras cidades do estado, o aumento no número de casos”, explicou ele.

O número exato de casos ativos, de acordo com o boletim mais recente da Sesa, é de 1505, são pessoas que estão em isolamento ou internadas. Os casos graves e de mortes estão estabilizados e não em alta. Apenas quatro pacientes estão internados na UTI adulta SUS no momento. Nos espaços são 91 pacientes hospitalizados ao todo. Silva ressalta que “felizmente os óbitos continuam em queda, sendo 0,36 por dia, número que já chegou a 09 no ápice da pandemia”.

“O que discutimos é o prazo de validade da imunidade adquirida pela contaminação e pelas vacinas. Tudo depende do indivíduo e da variante, por exemplo. Mesmo assim, ressaltamos que as doses são importantes, principalmente a de reforço. A imunidade parece ser de cinco a seis meses. Atualmente, Maringá tem 53% da população com três doses, número maior que alguns municípios do Paraná, porém menor que outros de população parecida. A recomendação é que, além da vacina, as pessoas continuem com medidas de higiene e segurança; inclusive usando máscara quando necessário”, concluiu o coordenador do Observatório Covid-19.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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