O alvo era o dono da casa que acabara de entrar para passar pomada no local onde havia feito uma tatuagem.
Henrique Romeiro ficou na calçada conversando com outros dois amigos e quando os atiradores se aproximaram ele ficou imóvel, pensando tratar-se de um assalto. O amigo que estava ao seu lado também foi atingido e ferido em uma das pernas. Henrique, de acordo com o delegado Diego Almeida estava no lugar errado, na hora errada. Ele foi alvejado por cerca de 20 tiros de pistolas 9mm , disparados por dois homens que pararam em fila dupla o carro que um deles dirigia. A dupla, encapuzada, já desceu atirando.
O crime, ainda envolto em mistério, aconteceu quinta-feira na hora do almoço no Jardim Dias, em Maringá, após a vítima deixar a casa do amigo, com o qual se relacionava profissionalmente segundo levantou a policia. O delegado do DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa), Diego Almeida afirmou ontem, após definir uma nova linha de investigação: “O que temos é que o alvo não é realmente a pessoa que acabou sendo assassinada, as informações que estamos levantando é que o alvo era o proprietário da residência onde acabou acontecendo o crime. Esse sujeito é um conhecido da polícia, suspeito de vários envolvimentos com estelionatos, com compra e venda de imóveis fraudulentos”.
A DHPP investiga o caso, inclusive a partir das relações pessoais e comerciais do dono da casa, que ainda não teve seu nome revelado . Familiares e amigos de Romero buscavam entender o que teria acontecido para esse homicídio cruel. “Romero não tinha passagens pela polícia e tinha o mesmo porte físico do alvo dos atiradores”, diz o delegado.
Redação JP
Foto – Câmera de segurança
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