O guru Alvin Tofler dizia que o analfabeto do futuro seria aquele que não soubesse aprender, desaprender e reaprender
Quando avançamos no mundo hoje, cada segundo a mais, percebemos que isso é mais verdadeiro do que nunca. Tudo muda a qualquer momento. E isso também vale para nossas emoções, nossa motivação, nosso comportamento diário.
Aqui conseguimos entender bem a frase “há males que vem para o bem”, onde muitas vezes o próprio universo se reinventa após o caos. A ótima notícia vem de outro ditado popular que diz “não há mal que dure para sempre”.
Sempre foi e sempre será assim: Os bons quando se reúnem, constroem… os maus quando se reúnem, conspiram. Um grupo que se reúne para articular o mal, o crime, o roubo, a corrupção, não tem jeito, é questão de tempo para se autodestruir. Causam sua própria destruição, seu falecimento e em geral, não de forma suave. É bem aí, isso vem com as piores angústias e sofrimentos entre seus próprios mentores e algozes. A história sempre registra isso.
Lembro-me de um empresário que certa vez disse, como resposta a estas incertezas do mundo: “Se negociarmos honestamente com as pessoas, elas jamais nos abandonarão”.
Então, nesse reaprender, nesse maravilhoso incômodo da criação e da inovação, me parece que o que prevalece são as verdades que superam o tempo. Isso tem a sua essência no amor cristão quando aprendemos não fazer ao outro o que não queremos que façam a nós mesmos. A essência é essa: QUE VOS AMEIS UNS AOS OUTROS. Como você deve perceber aqui, isso SEMPRE VOLTA.
Uma universidade americana, em parceria com uma consultoria mundial, juntas buscaram saber neste estudo, por que havia empresas longevas, algumas com mais de cem anos de existência. Entre os aspectos que encontraram, estavam a inovação, o reinvestimento constante em tecnologia e o fato de compartilharem esse conhecimento com seus clientes.
Ou seja, o resumo é que, feitas para durar, prevalece o sentido legítimo da MISSÃO, da CAUSA, do PROPÓSITO pelo qual essas empresas vivem, e isso precisa estar acima do LUCRO.
Neste aprender, desaprender e reaprender, são os grandes incômodos e grandes incertezas que afligem a humanidade desde seu início, onde encontramos também as respostas mais espetaculares do conhecimento.
Mas convivemos com um brutal incômodo apocalíptico e justamente nestes momentos que as forças do bem que são as que criam novos andares no prédio da vida, em qualquer ação humana. Mas as forças do mal também agem aqui. Então, surge como modelo de superação e um dos melhores negócios do milênio que é o associativismo. Via de regra, veja no mundo do agronegócio que sustenta o país e o planeta, e como existem cooperativas em ação nesse universo.
Aliás, o cooperativismo nasceu no século XIX na Inglaterra como resposta ao modelo apocalíptico da época, pessoas sem trabalho, sem comida, em meio a crise, se uniram em Rochdale e montaram uma cooperativa – que até então nunca havia existido esse modelo – para distribuição e venda de alimentos, fazendo jus a frase de Picasso: “Para construir é preciso destruir”. Ou seja, não basta aprender e se estagnar. É preciso desaprender para então reaprender um novo modelo. E continuar competitivo. E foi o que aconteceu.
E, ao respondermos a estas incertezas criamos vida, uma nova vida, aumentamos a qualidade do viver, geramos a diminuição das dores e de acidentes.
Mas isso às vezes nos trava, mexem conosco. Resumindo tudo isso, o mundo é imperfeito, apesar de ter sido criado na perfeição. E esse imperfeito gera suas incertezas. Mas como seres humanos, são nestas crises que nos tornamos melhores como pessoas, como equipe, como cidade, como região, enfim, como nação.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
- Gilclér Regina palestrante de sucesso, escritor com vários livros, CDs e DVDs que já venderam milhões de cópias e exemplares no Brasil, América, Ásia e Europa. Clientes como General Motors, Basf, Bayer, Banco do Brasil, Grupo Silvio Santos, entre outros… compram suas palestras. Experiências no Japão, Portugal, Estados Unidos, entre outros países… 5000 palestras realizadas no país e exterior. Atualmente no top 10 dos livros mais vendidos no ranking do Google.