Por volta das 14h40, de ontem, a comitiva com o presidente da República Jair Bolsonaro chegou ao Aeroporto Regional de Maringá. No local, dezenas de motociclistas aguardavam o presidente para uma motociata, evento que já se tornou tradição nas cidades brasileiras por onde Bolsonaro passa. Pilotando uma motocicleta, ele seguiu com os apoiadores até o Parque de Exposições onde cumpriu uma agenda de compromissos.
Já na 48ª Expoingá, Bolsonaro fez um pronunciamento no palco da Arena Coberta ao lado de autoridades municipais, estaduais e federais. Após algumas falas, o presidente iniciou o discurso.
“Uma satisfação estar no meio de vocês e ouvi muito ‘não desista’ e ‘Deus te proteja’. Hoje venho acompanhado de alguns parlamentares apreciar o evento e agradecer os que acreditam no governo. Sou grato também por todos que estão à frente do Executivo Federal. O Brasil é um país abençoado e vem sofrendo com o aumento de combustível e alimento. O que passamos agora é fruto de decisões tomadas por políticos durante a pandemia, o conhecido ‘fique em casa que a economia a gente vê depois’. Essa situação está passando e teremos decisões melhores sendo tomadas”, declarou ele.
Seguindo o pronunciamento, reforçou que “também estamos sendo atingidos por uma guerra muito longe de nós. Principalmente quanto aos insumos para o agronegócio. Estamos exportando fertilizantes e tentando reverter a situação para que não agrave ainda mais. Além disso, lutamos pela paz. Pior que a ameaça externa é a interna, não chegaremos a situação que a Venezuela vive, por exemplo. Sabemos bem quem defende aquele regime. Não queremos cores diferentes da verde e amarelo na nossa terra”, falou Bolsonaro.
Antes de terminar o pronunciamento, acompanhado com aplausos por seguidores, o presidente agradeceu ao homem e a mulher do campo. Destacou que “o mundo não sobrevive sem o agronegócio”.
“Pela primeira vez na história do Brasil temos um presidente que olha para ao agronegócio nesse País. É uma honra receber Bolsonaro na nossa casa, na nossa feira agropecuária. Continue olhando para esse setor, porque seremos cada vez mais a grande potência que alimenta os brasileiros”, resumiu Maria Iraclézia, presidente da Sociedade Rural de Maringá (SRM).
ASSINATURA
O presidente acompanhou a assinatura do contrato de R$ 257 milhões para a construção da primeira etapa do Contorno Sul Metropolitano, conforme anunciado na última sexta-feira pelo deputado federal, Ricardo Barros. O contrato prevê o investimento de até R$ 257 milhões na obra, mais R$ 80 milhões de desapropriações. Portanto, mais de R$ 330 milhões.
Quando a nova rodovia, uma extensão da BR-376, estiver concluída, terá um total de 32,4 quilômetros, e vai passar por Maringá, Paiçandu e Marialva. O início da nova via fica no quilômetro 165, na saída de Maringá para Paranavaí. A outra extremidade está na altura do quilômetro 189 da mesma rodovia federal, em Marialva. A construção é prevista em dois lotes.
Victor Cardoso
Foto – Burzega