Pais que integram o movimento “em defesa do CAP” fizeram uma manifestação em frente ao Colégio, cobrando respostas da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e também do Governo do Estado sobre a contratação de mais servidores para o estabelecimento de ensino. Desde o começo do ano o Colégio de Aplicação Pedagógica teve a redução no quadro de funcionários. Segundo os manifestantes, a instituição que já teve 12 funcionários (oito contratados pela Secretaria de Estado da Educação [Seed] e quatro pela UEM) para o setor de limpeza tem somente três profissionais neste momento; todos são terceirizados.
Thiago Ferraiol, pai e um dos líderes do movimento, disse que há alguns meses os pais estão discutindo a situação e organizando para fazer reivindicações. Disse que o problema mais imediato é a falta de contratação de servidores, funcionários para execução de serviços básicos de limpeza, de cozinha, de inspetor de alunos e de secretaria.”, disse Ferraiol.
Desde o começo do ano pais de alunos do Colégio de Aplicação Pedagógica da Universidade Estadual de Maringá (CAP-UEM) se organizam para fazer reivindicações. A instituição, que atende mais de mil alunos, está enfrentando um período de redução no quadro de funcionários. Alguns pais procuraram a CBN para relatar o assunto.
A escola tem mais de 1 mil alunos, 22 salas, e uma estrutura física com mais de 4 mil m² de área. Atualmente, a situação de limpeza é considerada precária, as estruturas estão se degradando e os funcionários sobrecarregados, segundo pais e mães de estudantes. Até o momento, nem a UEM, tampouco a Secretaria de Estado da Educaão se pronunciaram sobre o assunto.
“O ato é necessário porque a conjuntura continua piorando. Não tivemos nenhuma ação dos responsáveis para resolver o problema. Temos um perfil no Instagram e no Facebook, por lá nós discutimos o assunto e também convocamos toda a comunidade do CAP para lutarmos por uma educação pública, gratuita e de qualidade para todas as crianças e jovens”, concluiu Ferraiol.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução
