A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa) está analisando duas possíveis mortes por dengue em Maringá. Se trata de um homem de 76 anos e uma mulher de 82 anos; há condições favoráveis que as causas dos óbitos tenham ocorrido por complicações pela doença. Além disso, estão sendo investigadas outras duas mortes suspeitas na região, uma mulher de 95 anos de Sarandi e um homem de 53 anos da cidade de Paranacity. Todas as amostras de exames foram colhidas e enviadas para análises no Laboratório Central do Estado (Lacen), em Curitiba.
Maringá divulgou esta semana o boletim da dengue que mostrou que os casos da doença estão aumentando no município. Atualmente são 2.104 pessoas com dengue; em sete dias foram 274 novos casos de infecção. A cidade está em epidemia de acordo com o levantamento que começou em agosto do ano passado, início do calendário epidemiológico. Duas mortes já foram confirmadas em Maringá por decorrência da dengue.
No Paraná, até o momento são 21 mortes registradas e mais de 56 mil casos positivos. Dos 380 municípios que registraram notificações de dengue, 328 confirmaram a doença, sendo que em 286 deles há casos autóctones, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência dos pacientes. Os médicos reforçam que não há transmissão por contato direto de um doente ou de secreções. A pessoa também não se contamina por meio de fontes de água, alimento ou uso de objetos pessoais do doente de dengue.
A transmissão ocorre apenas através da picada do mosquito infectado. Muitos criadouros estão nas residências, por isso cabe a cada cidadão limpar os quintais para que não tenham objetos acumulando água. Os principais sintomas da doença são: febre alta (acima de 38,5ºC), dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Casos mais graves apresentam quadro de dor abdominal intensa, vômito persistente, tontura (hipotensão), diminuição do volume urinário e muito cansaço.
Victor Cardoso
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