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Maringá registra nova morte por dengue e mais 385 casos em uma semana

O boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), publicado esta semana, registrou a terceira morte por dengue em Maringá somente este ano. O documento ainda mostrou que foram 385 novos casos da doença em uma semana. O número de confirmações que eram 1.692 subiu para 2.077. Ao todo, o boletim também apresentou 11 novos óbitos no Paraná, sendo que as outras vítimas são Pitanga, Pato Branco, Matelândia, Arapongas, Foz do Iguaçu, Cafelândia, Cianorte, Londrina e Cornélio Procópio.

A morte em Maringá não teve mais informações divulgadas. No Estado são quatro mulheres e sete homens com idades entre 41 e 90 anos. A Sesa divulgou ainda que as mortes aconteceram entre os dias primeiro de abril e 14 de maio de 2022. Desde o início do período epidemiológico, em agosto do ano passado, já são 32 mortes contabilizadas em municípios paranaenses. No Paraná, em apenas sete dias, foram 11.464 novos casos, aumento de 20,40% em relação aos números do boletim da semana anterior; somando 67.655 confirmações no período vigente.

No relatório a Secretaria ainda mostrou os casos de Zika e Chikungunya registrados em cada cidade. Em Maringá foram 11 notificações e uma confirmação de um caso importado de Zika Vírus. Já Chikungunya foram quatro notificações e nenhuma confirmação de infectado pela doença. Os médicos reforçam que não há transmissão por contato direto de um doente ou de secreções. A pessoa também não se contamina por meio de fontes de água, alimento ou uso de objetos pessoais do doente de dengue.

A transmissão ocorre apenas através da picada do mosquito infectado. Muitos criadouros estão nas residências, por isso cabe a cada cidadão limpar os quintais para que não tenham objetos acumulando água. Os principais sintomas da doença são: febre alta (acima de 38,5ºC), dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Casos mais graves apresentam quadro de dor abdominal intensa, vômito persistente, tontura (hipotensão), diminuição do volume urinário e muito cansaço.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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