Meu amigo Januário postou um texto com o título, Rumo ao Alasca, sobre o qual, pedindo licença para compartilhar com algumas adaptações e complementando, vale a pena refletirmos:
‘Vendo a notícia e fiquei sabendo da história de rapaz chamado Jesse que decidiu correr o mundo de fusca, levando seu cão Shurastey.
“Devo ir ou devo ficar?”, diz a música que motivou Jesse. Rodaram 85 mil km, saindo de Camboriú em SC e morreram juntos, em acidente, antes de chegarem ao Alasca, o destino da fina da viagem de ida.
Jesse se disse cansado do trabalho num shopping. Fez um plano, arrumou as malas e com o companheiro, partiu.Viajaram por cinco anos, num velho fusca e a aventura acabou quando faltavam só dois dias para chegarem ao destino.
Loucura, alguns pensaram, quando souberam da idéia. Não vai dar certo, alertaram outros.Boa viagem, desejaram muitos .”Mande notícias”, pediram os amigos.
A vida é assim. Às vezes vem um desejo de juntar as coisas, sair para sempre do ‘shopping’, pegar o cachorro e sair com rumo, ou sem destino definido, mesmo que o veículo transportador seja um velho fusca, ou pegando caronas.
Chegar ao destino é outra coisa. É assim como passar o resto da vida num caminho escolhido, em boa companhia, admirando a paisagem e parando vez ou outra à margem da estrada, sonhando com o Alasca, sem pensar na viagem de volta.
O sonho acabou como acabam os sonhos, de muitos de nós, num choque inesperado perto do fim, faltando pouco para o final feliz. O destino era o Alasca. Longe, muito longe !’
Complemento eu ( Akino), com mais algumas informações de uma das muitas matérias divulgadas sobre a tragédia que vitimou os dois amigos:
O perfil do projeto “Shurastey or Shuraigow” nas redes sociais mais que dobrou depois da notícia do acidente,na segunda-feira (23). Até a noite da quarta-feira (25), a página acumulava 1 milhão de seguidores. Antes da morte do influenciador e do animal eram cerca de 400 mil seguidores.
O nome era uma adaptação inspirada na música “Should I Stay or Should I Go” (traduzido do inglês Devo Ficar ou Devo Ir), sucesso da banda The Clash. Em uma publicação no site da iniciativa, Jesse Koz afirmou que o cão que levava o nome Shurastey foi adotado em 2016.
“Foi aí que eu comecei a ver a vida de outra forma, ele é um superparceiro: adora entrar na água, seja em rios, cachoeiras ou praias. Também ama correr, rolar e até ter o corpo “enterrado” na areia”, escreveu.
Cinzas do animal serão enviadas ao Brasil junto com o corpo do influenciador. Procedimento será pago com recursos de uma vaquinha online.
Concluindo, explico que o título foi mudado de propósito, caro Januário, pois embora pareça que eles não chegaram ao destino final da viagem , a minha crença diz que o destino os levou lá, e livres das verdadeiras prisões, que são nossos corpos físicos, a Alma Jesse e o princípio inteligente,( inferior a alma, que sobrevive a morte física), Jesse e se cão continuam vivos, pois a vida é infinita, e se não chegaram ainda, certamente, chegarão.
A vida é assim, uma longa estrada, como diz a música sucesso de Milionário e Zé Rico. Eterna ou infinita? Eternidade é um conceito filosófico que se refere, no sentido comum, a inexistência do tempo, logo sendo algo infinito. No sentido filosófico, refere-se a algo que não pode ser medido pelo tempo, porquanto o transcende. Nesse sentido, eterno é algo sem começo e nem fim.
Como assim, perguntarão muitos, dizendo que as vidas de Jesse e seu cão amigo, terminaram. Morreram os corpos mas as vidas prosseguem,acredito. O que acabou foram as existências físicas.
Que Jesse e seu cão prossigam unidos, se adaptando rapidamente às novas existências, agora no Plano Espiritual e no futuro façam uma boa viagem de retorno, à Terra ou para outro Planeta, das muidas moradas, da casas do Pai, como disse Jesus.
Akino Maringá, colaborador
Foto – Reprodução
