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Ray Liotta, estrela de “Os Bons Companheiros”, morre aos 67 anos

O ator Ray Liotta, que se tornou conhecido por seus papéis em “Campo dos Sonhos” e no clássico da máfia de Martin Scorcese, “Os Bons Companheiros”, morreu nesta quinta-feira (26).

Ele tinha 67 anos.

“Ray estava trabalhando em um projeto na República Dominicana chamado ‘Dangerous Waters’ [Águas Perigosas] quando faleceu. Ele faleceu enquanto dormia. Ele deixa sua filha, Karsen e sua noiva, Jacy Nittolo”, disse sua assessora Jennifer Allen.

Nascido em Newark, Nova Jersey, ele foi adotado por Alfred e Mary Liotta, que mais tarde adotaram uma filha, Linda.

Liotta frequentou a Union High School, onde se destacou nos esportes e passou a frequentar a Universidade de Miami. Ele estudou teatro e foi escalado para sua primeira peça, “Cabaret”.

Após sua formatura na faculdade, Liotta mudou-se para Nova York, onde trabalhou em comerciais e foi escalado como Joey Perrini na novela diurna “Another World”, na qual apareceu de 1978 a 1981.

Seu desempenho como o ex-presidiário enlouquecido Ray Sinclair no filme de 1986 “Something Wild”, provou ser um papel inovador para o ator.

Liotta seguiu com uma performance aclamada como o jogador de beisebol “Shoeless” Joe Jackson no sucesso de bilheteria “Campo dos Sonhos”, filme com Kevin Costner.

Seu papel mais memorável, talvez, foi como o mafioso da vida real Henry Hill no filme de 1990, “Os Bons Companheiros”, que o colocou ao lado dos pesos pesados ​​Robert De Niro e Joe Pesci.

Lorraine Bracco, que co-estrelou como a esposa de Liotta em “Os Bons Companheiros”, prestou homenagem a ele nesta quinta.

“Estou totalmente arrasada ao ouvir esta terrível notícia sobre meu Ray”, escreveu Bracco em um tweet.

“Eu posso estar em qualquer lugar do mundo e as pessoas vêm e me dizem que seu filme favorito é Goodfellas. Então eles sempre perguntam qual foi a melhor parte de fazer aquele filme. Minha resposta sempre foi a mesma… Ray Liotta.”

Quando perguntado pelo “The Guardian”, em 2021, por que ele nunca trabalhou com Scorsese novamente, dada a propensão do diretor de usar alguns dos mesmos atores em projetos diferentes, Liotta respondeu: “Eu não sei, você teria que perguntar a ele. Mas eu amaria trabalhar de novo”.

Não que ele não tenha encontrado muito trabalho ao longo dos anos.

Os muitos créditos de Liotta no cinema e na televisão incluem “John Q”, “Blow”, “Operation Dumbo Drop”, “Shades of Blue” e “Unbreakable Kimmy Schmidt”.

Mais recentemente, Liotta narrou a série documental de TV “The Making of the Mob” e estrelou “The Many Saints of Newark”, o filme prequel da série de televisão de sucesso “The Sopranos”.

Apesar de interpretar muitos caras durões, essa não era a verdadeira personalidade de Liotta.

“Eu nunca estive em uma briga, exceto durante esportes, e isso é apenas empurrar e coisas bobas de criança”, disse ele à revista “People” no ano passado.

Liotta estava atualmente escalado para vários projetos, de acordo com seu perfil no IMDB.

“É estranho como esse negócio funciona, porque eu definitivamente tive uma carreira com altos e baixos”, acrescentou. “Por alguma razão, estive mais ocupado este ano do que em todos os anos da mina vida. E ainda sinto que ainda não cheguei lá. Só acho que há muito mais.”

CNN
Foto – Reprodução

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