O último boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde apontou que, em uma semana, Maringá subiu de 2.077 confirmações de casos de dengue para 2.543 infectados; são 466 novos casos. Além disso, o município teve mais uma morte confirmada pela doença, somando quatro óbitos desde o início do período que iniciou em agosto do ano passado e termina em julho deste ano. Não forma divulgadas informações sobre a última vítima da dengue.
O documento ainda mostrou outras cinco mortes por dengue em sete dias no Paraná. Os óbitos foram também em Foz do Iguaçu, Cascavel (duas mortes), Jataizinho e Primeiro de Maio. São quatro mulheres e dois homens com idade entre 62 e 995 anos. As mortes ocorreram entre os dias 15 de abril e 19 de maio de 2022. Desde agosto de 2021 foram registradas 38 vítimas fatais em decorrência da dengue. Atualmente são 79.252 casos da doença. Nos últimos sete dias foram 11.597 novos casos, aumento de 17,14% em relação aos números do boletim da semana anterior.
Desde abril, o Estado entrou em epidemia de dengue. O Paraná é o terceiro estado com mais casos graves de dengue: 1.265; ficando atrás de Goiás (2.972) e São Paulo (1.359). Dos 399 municípios paranaenses, 340 confirmaram a doença, sendo que em 304 há casos autóctones, quando a dengue foi contraída no município onde o paciente mora.
Para diminuir a propagação da doença por meio do mosquito Aedes aegypti, o Poder Público continua com o trabalho dos agentes de saúde nas casas, além da aplicação do Fumacê em regiões com mais casos ativos. Arrastões estão sendo programados todas as semanas para o recolhimento de entulhos e outros objetos que podem se tornar criadouros. A população deve continuar fazendo sua
parte com a limpeza dos quintais de forma frequente.
A Sesa sempre reforça que a transmissão ocorre apenas através da picada do mosquito infectado. Muitos criadouros estão nas residências, por isso cabe a cada cidadão limpar os quintais para que não tenham objetos acumulando água. Os principais sintomas da doença são: febre alta (acima de 38,5ºC), dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Casos mais graves apresentam quadro de dor abdominal intensa, vômito persistente, tontura (hipotensão), diminuição do volume urinário e muito cansaço.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução
