O aparelho, de uso restrito dos presídios, é vendido pela internet e facilita o trabalho dos ladrões de carro.
“Capetinha” como é batizado o aparelho, é um facilitador dos furtos de veículos praticados com muita intensidade principalmente nas grandes e médias cidades brasileiras, Maringá inclusive. O “capetinha” não só facilita abrir qualquer porta como funciona como bloqueador de sinal de celulares. Segundo matéria do portal UOL, o “capetinha” ou “jammer” , pode ser facilmente encontrado em sites de comércio eletrônico a partir de pouco mais de R$ 100 até alguns milhares de reais”.
Quando a serviço do crime, o “capetinha” serve para bloquear ou “embaralhar” o sinal de radiofrequência de rastreadores, que hoje vem de fábrica em diversos tipos de carro, até por exigência das seguradoras. Muitas inclusive, colocam rastreadores como exigência para contratação de apólices, principalmente de caminhões e picapes a diesel. Mas o crime organizado está conseguindo driblar o dispositivo de segurança com o uso do pequeno aparelho, que adquirem com facilidade pela internet.
De acordo com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), mesmo em presídios a utilização do “jammer” exige anuência prévia do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Por isso, as autoridades de segurança e também as seguradoras não entendem como um equipamento desse pode ser adquirido com tanta facilidade por qualquer um. “A venda é proibida, seja para pessoas físicas ou pessoas jurídicas. Entidades penitenciárias são a única exceção, caso atendam as condições citadas.”, explica a Anatel. A agência federal acrescenta que o uso do bloqueador pode configurar atividade clandestina de telecomunicação, com pena de detenção de dois anos, com possibilidade de ser aumentada em 50% se houver dano a terceiro. Porém a facilidade de aquisição por quadrilhas é um fato, conforme levantamento do portal UOL.
Redação JP
Foto – Reprodução