O secretário de Limpeza Urbana de Maringá, Paulo Gustavo Ribas, anunciou que 500 mudas de árvores serão plantadas no município na próxima segunda-feira. A ação será na Avenida das Torres e Avenida Juscelino Kubitschek para repor, em um único dia, as 500 árvores que caíram durante o temporal que atingiu a Cidade em abril. As mudas de Caliandras são específicas para canteiros centrais e foram cedidas pela Copel. O secretário reforçou que, desde o temporal, o serviço de plantio não parou, conforme foi questionado por ambientalistas.
“O plantio tem acontecido. Estruturamos o viveiro municipal e criamos mais um viveiro dentro da Colônia Penal. Por ano são produzidas 20 mil mudas de árvores para serem plantadas. Vamos avançar ainda mais na segunda-feira. Lembrando que são árvores que seguem o Plano de Gestão da Arborização Urbana de Maringá; cada praça, rua, avenida tem uma espécie indicada. Deixamos as plantas crescerem mais no viveiro e plantando maior para estarem mais protegidas. Infelizmente temos situações de vândalos, pessoas que retiram as mudas ou as madeiras que fixam a planta”, contou ele.
Segundo o plano, na lista das espécies definidas de acordo com o perfil de cada espaço (tamanho de calçada, proximidade com fundo de vale e espaço, estão Araçá, Cabreúva, Cerejeira-rio-grande, Faveiro, Guaritá, Louro-pardo e outras nativas da região. O documento também alterou as diretrizes para implantação dos projetos de arborização de novos loteamentos, tornando responsabilidade da empresa o plantio e cuidado com as mudas por dois anos.
O secretário também falou sobre algumas situações pontuais como munícipes que estão reclamando por receberem notificações para retirada de tocos de árvores. Deixou claro que isso só acontece porque o morador fez a remoção irregular da planta. Por isso deve ser responsabilizado e penalizado.
“Não foi a Prefeitura que deixou daquele jeito e está transferindo o trabalho para a população, a pessoa que tirou deve pagar pelo que fez com o meio ambiente. O município cobra e indica a espécie adequada para ser plantada novamente. E essa atitude é crime ambiental, o cidadão é multado. Depois do plantio fica encarregado de cuidar da planta, uma vez que teve a capacidade de tirar outra, deve proteger a atual”, finalizou Ribas.
Victor Cardoso
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