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Hospital da Criança está em vistoria e edital vai definir gestão

O Hospital da Criança de Maringá está passando por vistorias e análises dos equipamentos que foram entregues para o funcionamento do local. Essa informação foi passada pelo Prefeito Ulisses Maia, na manhã de ontem durante um bate-papo com a imprensa. Segundo o líder do executivo, não é possível definir uma data para a abertura do hospital, mas a previsão é que os primeiros atendimentos aconteçam ainda este ano.

“Estamos em um processo administrativo do recebimento da obra pra analisar se tudo que foi contratado foi entregue e a outra é fazer o hospital funcionar. Estamos aguardando o Ministério da Saúde apresentar as rubricas e recursos necessários, assim como a Secretaria Estadual de Saúde, para a Prefeitura realizar o edital de chamamento e conhecer os interessados em firmar parceria com o município. Lembrando que o mínimo é de 60% de atendimento pelo Sistema Único de (SUS). Nos próximos dias o edital será publicado. O que está certo é que a obra é importante e de alguma forma entrará em funcionamento, nem que seja com recursos próprios da Prefeitura”, falou o Prefeito.

Segundo Maia, o Ministério da Saúde e a Sesa tem até dia 30 deste mês para apresentar todos os dados e informações necessários. Logo em seguida inicia o trâmite burocrático do chamamento. Disse acreditar que “esse processo vai ser concluído juntamente com o término das obras do entorno do Hospital da Criança, como asfalto, recapeamento de avenidas, grades, estacionamento; que devem ser finalizadas em setembro.

Em abril, o secretário municipal de Saúde, Clóvis Augusto Melo, disse que “o hospital estará funcionando até o final de 2022. Na época ele reforçou que a parte de equipamento já foi comprada, a parte da construção civil foi feita e o entorno está sendo finalizado.” O custo total da obra está estimado em R$ 158 milhões e foi dividido entre o município e os governos estadual e federal. A estrutura será composta por 160 leitos, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O atendimento será especializado em doenças raras e procedimentos de alta complexidade em 21 especialidades.

Portanto, falta definir ainda como será a gestão do hospital, se a unidade será entregue para uma empresa por meio de concessão ou se o próprio poder público vai administrar. O custo mensal para manutenção é estimado em R$ 10 milhões. A cada 10 atendimentos, seis deverão ser pelo Sistema Único de Saúde (SUS), beneficiando moradores de 115 cidades paranaenses.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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