O secretário de Saúde, Clóvis Augusto Melo, em reunião com imprensa de Maringá, falou sobre os casos de crises respiratórias que vem sendo atendidos. Segundo ele, os casos em adultos estão aumentando e em crianças estão reduzindo. No bate-papo relatou que, com o objetivo de eliminar 80% dos casos que lotam as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), serão contratados mais de 60 médicos para as Unidades Básicas de Saúde.
“Estamos elaborando o edital de credenciamento para contratar pelo menos 68 médicos, para colocar dois profissionais em cada uma das 34 UBSs. Eles vão realizar atendimento de demanda espontânea, pessoas que chegam sem consulta agendada. Dessa forma a intenção é eliminar cerca de 80% dos casos que lotam as UPAs Zona Norte e Zona Sul. Isso porque grande parte dos pacientes terão suas necessidades supridas logo nos postos de saúde. O edital deve ser finalizado na semana que vem, depois haverá a publicação, e em meados de julho já devem acontecer as contratações”, explicou o secretário.
Melo disse que diariamente é feito um levantamento nas UPAs pra saber como está o atendimento. Informações sobre fila de espera, tipos de consultas, entre outras situações. Ontem, por exemplo, eram 21 médicos divididos nas duas UPAs de Maringá e, de acordo com o secretário, “no início do dia a espera era de 30 minutos; depois passou para uma hora; e no final do dia subiu para cerca de quatro horas. O que, segundo o Ministério da Saúde, é uma média razoável e aceitável para o tamanho da estrutura das UPAs; acima desse tempo não é comum.
Quanto a ter menos casos de crianças com problemas respiratórios, Clóvis Melo contou que todos os anos há registro de crianças com doenças respiratórias neste período do ano, chegada do inverno. Porém, em função da pandemia, depois de dois anos sem contato, elas voltaram ao convívio em janeiro e, naquele mês, houve uma explosão de vírus. Agora, o que causa uma pressão no sistema de saúde são os pacientes adultos que apresentam sintomas.
Victor Cardoso
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