Na manhã de ontem aconteceu a abertura dos envelopes da licitação, publicada no Portal da Transparência, para contratar uma empresa que forneça solução informatizada para a gestão, controle, venda e fiscalização do Estar, Estacionamento Rotativo de Maringá. Cinco empresas apresentaram propostas para realizar o serviço no município. São duas empresas do Paraná, uma do Rio Grande do Sul e outras duas de São Paulo. A vencedora deverá ser divulgada nas próximas semanas; segundo a Prefeitura não há prazo para o término das análises.
A Prefeitura pretende pagar o valor máximo de R$ 2.806.365,60 pela informatização. A contratada vai prestar serviço por meio de locação de infraestrutura de equipamentos, de software, suporte, treinamento, montagem, manutenção e administrar a rede de pontos de vendas, assim como locais para comercializar os créditos eletrônicos. Atualmente Maringá tem 5.400 vagas de estacionamento destinadas ao Estar e o objetivo é ampliar para 12 mil em áreas prioritárias, como hospitais, e avenidas mais movimentadas do município.
No trabalho desenvolvido hoje, os agentes fiscalizam a permanência dos veículos e aplicam multa (R$ 127) em caso de tempo excedido. O motorista sempre precisou ir até os guichês para realizar o pagamento. Existia a promessa da instalação de parquímetros, mas não saiu do papel.
“Funcionará basicamente com o usuário baixando o aplicativo, cadastrando os veículos no nome dele e colocando créditos mínimos. Chegando na vaga ele poderá indicar pelo app que o local foi ocupado, ou outra opção, mais cômoda, será deixar no modo automático. Quando a fiscalização passar vai verificar que o carro está no modo automático e assim começar a consumir os créditos. Terá ainda a opção do ticket avulso retirado em totens de atendimento que serão implantados em lojas do centro da Cidade. O crédito também vai facilitar e mostrar que o veículo está regularizado. Quem se cadastrar vai receber mensagem de que o local estacionado está prestes a ter o tempo expirado, para evitar transtornos”, explicou o chefe da Secretaria de Mobilidade Urbana, Gilberto Purpur.
O novo sistema deve trazer nova forma de fiscalização e pagamento, diante da reclamação de condutores que não encontram bilhetes facilmente para compra, tampouco locais para pagamento. O aplicativo será desenvolvido para facilitar todo processo; quanto a fiscalização, o trabalho será complementado com dois carros equipados de câmeras de monitoramento para fazer o escaneamento das placas dos veículos estacionados. Ressaltando que, atualmente, o sistema de estacionamento nas vias públicas rende pouco mais de R$ 230 mil por mês.
Victor Cardoso
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