A Regional Maringá do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) segue acompanhando os desdobramentos do acidente ocorrido em uma obra realizada na Universidade Estadual de Maringá (UEM), em que cinco trabalhadores ficaram feridos no último sábado. Fiscais do órgão abriram dois relatórios de fiscalização.
O primeiro aponta que a instituição fez todos os trâmites licitatórios da forma correta, contratando empresas de Engenharia e Engenheiros habilitados para a construção do Bloco Q-07. Sendo assim, perante ao Conselho e neste quesito, a obra realizada na UEM está regular. O segundo relatório de fiscalização aberto é o de sinistro, para averiguar a conduta ética do responsável pela execução da obra. Neste caso, a análise de toda a documentação coletada sobre a construção e o acidente será feita pela Câmara Especializada de Engenharia Civil do Crea-PR, em Curitiba.
“O Crea relembra que é responsável por fiscalizar preventivamente o exercício profissional, ou seja, verificar a presença de Engenheiros responsáveis pela obra, escopo atrelado a Lei Federal nº 5194/66, que estabelece a necessidade de contratação de profissional legalmente habilitado para obras e serviços de Engenharia. Ao fiscalizar o exercício profissional, o Conselho apura se existe um Engenheiro responsável pela obra, pois é esse profissional que vai determinar os cuidados necessários no planejamento e execução do serviço com segurança e qualidade”, disse nota do Crea-PR.
UEM
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) instaurou um processo administrativo interno parar apurar as possíveis causas do desabamento. A Polícia Científica do Paraná participa da investigação e já realizou perícia prévia no local. A equipe vai retornar ainda nesta semana para a conclusão dos exames. O reitor da UEM, Júlio Damasceno, informou que o laudo preliminar do processo administrativo movido pela instituição deverá ficar pronto em até 15 dias.
Por meio de nota, a Secretaria da Fazenda de Maringá explicou que a documentação da obra foi regularizada pela universidade e a execução é válida até junho de 2023.
Redação
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