Mais um prédio público foi furtado em Maringá. O caso aconteceu no último final de semana quando, de acordo com as investigações, criminosos invadiram a sede da Secretaria de Educação, pelos fundos, e levaram 43 computadores portáteis. Há um sistema de monitoramento por câmeras e alarmes no local. Todas as imagens já foram repassadas para a Polícia Civil que iniciou a investigação. Em menos de oito dias, esse é o terceiro furto de equipamentos eletrônicos em prédios da Prefeitura.
Os notebooks levados pelos bandidos fazem parte dos equipamentos adquiridos pelo Município para os professores da Rede Municipal e seriam entregues esta semana. Semana passada, a Escola Municipal Helenton Borba Cortes recebeu os notebooks que serão utilizados por professores com o objetivo de promover o avanço profissional e contribuir com o processo de aprendizagem dos alunos. A Secretaria de Educação promove as entregas de forma escalonada, de acordo com o recebimento pela empresa e a configuração dos aparelhos. O município adquiriu, 3,3 mil equipamentos da marca HP para atender todos os professores; investimento de R$ 17 milhões.
A primeira remessa recebida contou com 1,5 mil notebooks, o restante ainda não chegou no município. Todas as 116 unidades educacionais irão receber um equipamento cada. De acordo com a secretária de Educação, Tania Periotto, os computadores fazem parte de um projeto para potencializar o processo de aprendizagem na rede municipal. Oportunidade para que professores evoluam e se atualizem. Benefícios que também chegam às crianças.
Quanto ao prédio da Seduc, a Prefeitura ainda afirmou que a Guarda Municipal faz rondas constantes para monitoramento dos prédios públicos e que apoiará as investigações. No início da semana passada, um furto na Secretaria de Saúde de Maringá resultou em cinco CPUS, um notebook e duas impressoras furtados. Os investigadores não descartam a possibilidade de ser o mesmo ladrão que agiu na
Unidade Básica de Saúde (UBS) da Mandacaru; quando dois computadores novos e uma televisão foram levados.
“Não há perda de dados porque as informações estão salvas em backup no servidor central. Boletins de ocorrência foram feitos e houve ainda coleta de digitais nos lugares”, informou a Secretaria de Saúde.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução
