Dados do boletim epidemiológico nº 47, divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, apontou que Maringá tem 6.253 casos confirmados de dengue. Em uma semana foram 548 novas confirmações. As informações correspondem ao período sazonal da doença iniciado em primeiro de agosto do ano passado. O secretário de Saúde, Clóvis Augusto Melo, destaca que, mesmo com o Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) em risco baixo de 0,6%, é preciso manter os cuidados.
“O índice ficou abaixo, é pouco risco, mas o combate à dengue deve acontecer todo dia. As pessoas precisam tirar um dia da semana para limpar o quintal e interromper o ciclo de criação que é de nove dias. Apesar de estarmos com um índice bom, não podemos baixar a guarda com os cuidados com o descarte de lixo. Estamos vendo que as condições climáticas estão alteradas, frio e calor intercalando constantemente; o mosquito se adaptou a tudo isso e não temos época para cuidar mais ou cuidar menos, deve ser sempre”, disse Melo.
No município, a maior parte dos criadouros encontrados pelos agentes da dengue ainda estão em domicílios. Em lixos, 39%; barris e tambores, 22%; vasos, 13,6%; e em pneus, 10,2%. O documento da Sesa mostrou ainda que no Paraná foram confirmados mais 5.711 casos positivos de dengue nos últimos sete dias.
Atualmente, o Estado tem 126.507 casos confirmados, 14.713 em investigação e 248.788 notificações. Foram registrados 74 óbitos no período epidemiológico. Dos 385 municípios com notificações, 357 tiveram casos confirmados e 315 registraram autoctonia, quando a dengue é contraída no município de residência.
Além da dengue, o mosquito Aedes aegypti também é responsável pelo zika e chikungunya. Durante este período não houve registro de casos de zika e foram indicados 32 casos de febre chikungunya; nove autóctones e 21 importados.
Victor Cardoso
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