Você está em sua casa no domingo pela manhã. Está confortável em sua cama. Ninguém vai dizer para você se levantar. Você não precisa pedir permissão aos seus pais para dormir até o meio-dia.
Você pode levantar, tomar um banho, preparar o café, ligar o computador e começar aquele curso online, de graça, que seu colega indicou… Ou pode seguir relaxando.
Se você optar por ficar aninhado debaixo dos cobertores ou esparramado no sofá, a escolha será sua. Apenas sua. Se decidir se mexer e estudar, a escolha também será sua. E você é responsável por sua própria vida.
Embora não possamos fazer tantas escolhas quanto gostaríamos, algumas são nossas. Apenas nossas.
Diariamente, exercemos o direito de escolher. Num domingo pela manhã, ou num dia da semana qualquer, podemos escolher o que faremos com o nosso tempo.
A chance de escolhermos levantar e transformar em realidade os nossos sonhos ou permanecermos estagnados, esperando um milagre.
O que você tem feito?
Hoje, quero te propor quatro desafios.
Primeiro, liberte-se do jogo da culpa. Assumir a responsabilidade por sua vida significa que você precisa parar de jogar o jogo da culpa. É fácil cair na armadilha de culpar: culpar o governo pela falta de dinheiro em seu salário, culpar o juiz pela vitória do time adversário, culpar o trânsito por chegar atrasado ao trabalho. Talvez seja hora de assumir o protagonismo de sua história e libertar-se de vez do jogo da culpa.
Ao atribuir suas falhas aos outros, você está entregando o controle de sua vida. A única coisa que a gente consegue ao culpar os outros, é se sentir impotente, uma vítima das circunstâncias.
Repare bem… Existem coisas que estão além do seu controle pessoal, como uma tempestade, a doença de um familiar ou o resultado das eleições presidenciais. No entanto, você tem poder sobre como vai reagir a essas situações.
Parafraseando as palavras atribuídas a Charles R. Swindoll: a vida é 10% o que acontece e 90% como você reage a ela.
Da próxima vez que você começar a colocar a culpa em outro lugar, pare e pense. Assuma sua responsabilidade. Como levantar pesos, assumir que a escolha de como reagir é sua vai te tornar mais forte.
Segundo desafio, construa sua auto-estima. Tornar-se responsável por sua vida e suas escolhas constrói autoconfiança. Isso te empurra para fora da sua zona de conforto. Você não é mais a vítima, jogada pelos caprichos de outra pessoa. Como disse Steve Jobs, “pare de viver o sonho de outra pessoa e comece a viver o seu próprio sonho”.
Quando você assume o controle de sua vida, você se sente melhor. E a cada novo dia, percebe seu crescimento. Isso leva a admirar a si mesmo, a amar a obra de arte que está se tornando.
Terceiro desafio, enfrente seus medos. Todo mundo tem uma voz dentro de si que diz para você ter medo das coisas. “Não pule do alto”, diz a voz, “é muito assustador”. A voz também diz; “não chame aquela garota para sair, ela vai rir de você”; “não envie essa proposta, não é boa o suficiente”. É uma vozinha malvada que mora na zona negativa do cérebro.
O mesmo medo que inspira cuidados pode paralisar. Por isso, enfrente seus medos.
Quarto desafio, torne-se o capitão da sua vida. Entenda de uma vez por todas que, quando você assume total responsabilidade por sua vida, você destrava; você supera uma série de crenças que te impedem de fazer coisas que talvez nunca tenha imaginado.
Você é o capitão da sua vida e é o responsável por fazer as escolhas… Deus te deu essa liberdade. E espera que você faça boas escolhas. Você escolhe qual direção seguir. O que escolhe hoje define como será o amanhã. Apenas precisa saber, com clareza, o que quer e onde quer chegar.
Você pode decidir levantar a âncora e ainda assim não ir a lugar nenhum. O fracasso pode acontecer. Todo mundo comete erros. Todo mundo dá com a cara na parede alguma vez. Mas uma coisa é certa: você vai aprender coisas novas. Por isso, encare as consequências e siga em frente. Atreva-se a sonhar, e faça esses sonhos se tornarem realidade. Seja o herói da sua própria vida.
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Ronaldo Nezo
Comunicador Social
Especialista em Psicopedagogia
Mestre em Letras | Doutor em Educação
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