Recentemente, o príncipe Harry foi ridicularizado por um juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos por suas críticas à recente derrubada da lei americana de aborto (Roe vs Wade).
Em um discurso nas Nações Unidas, quando compareceu à sua sede em Nova York para marcar o Dia de Nelson Mandela, o dissidente real criticou a decisão da Suprema Corte, chamando-a de “um retrocesso dos direitos constitucionais”.
A questão reverberou no meio jurídico chegando a um dos juízes da Suprema Corte envolvidos na decisão, que resolveu revidar a crítica do ex-duque.
A crítica foi transmitida durante uma conferência sobre lei religiosa em Roma. Na ocasião, o juiz Samuel Alito falou de sua perplexidade quando toda uma série de líderes estrangeiros “se sentiram perfeitamente bem comentando sobre a lei americana. Um deles foi o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson, mas ele pagou o preço. Mas outros ainda estão no cargo”.
Ele então disse sarcasticamente de eventos recentes que:
“O que realmente me feriu foi quando o duque de Sussex se dirigiu às Nações Unidas e pareceu comparar a decisão, cujo nome não pode ser dito, com o ataque russo à Ucrânia.”
O Deadline recorda que esta não é a primeira vez que o neto da rainha Elizabeth II, que se mudou para os Estados Unidos há dois anos com sua esposa Meghan Markle, dá a conhecer suas opiniões sobre as decisões legais do país.
O príncipe falou anteriormente durante uma entrevista em podcast, descrevendo a Primeira Emenda que garante a liberdade de expressão como “maluco”, embora ele tenha acrescentado:
“Eu não quero começar a seguir o caminho da Primeira Emenda porque esse é um assunto enorme e um em o que não entendo porque estou aqui há pouco tempo”.
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