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Nossa senhora da Glória

O 15 de agosto é feriado municipal em Maringá,  dia da padroeira do município, estabelecido em 1.947, portanto um feriado religioso católico, que os que professam outros credos devem respeitar pela tradição e porque os feriados são importantes para o descanso e para o turismo. Então, conheçamos a origem de Nossa Senhora da Glória:

      Segundo o site https://cruzterrasanta.com.br, Nossa Senhora da Glória é o titulo que se refere a três verdades de fé professadas pela Igreja Católica: a Dormição, Assunção e Glorificação. Maria teria sido levada dormindo, por anjos de Deus, subindo ao céu em corpo e alma, sendo glorificada como Rainha do céu e da terra.

 Narra-se que Maria de Nazaré, a Mãe de Jesus, quando Ele esteve encarnado na Terra, faleceu por volta dos 58 anos de idade, em Jerusalém. Após a morte, seu corpo foi velado com grande emoção e vigílias pelos cristãos. Vários apóstolos vieram de longe para se despedirem da mãe do Salvador. Depois seu corpo foi sepultado, provavelmente no Horto da Oliveiras.

Porém, um dos apóstolos, por estar distante fisicamente, chegou a Jerusalém algumas horas depois  do sepultamento e quis muito ver o corpo de Nossa Senhora pela última vez. Mas quando abriram o túmulo  este estava vazio, tal qual acontecera com Jesus. Todos, então, glorificaram a Deus reconhecendo que Maria tinha sido elevada ao céu, não só em espírito, mas também em corpo físico. Por isso, desde os primórdios, os fiéis festejam a Assunção de Nossa Senhora e sua glorificação no céu. E é daí que se origina o título Nossa Senhora da Glória.

Assim, digo eu,  como as Nossas Senhoras Aparecida, de Fátima, da Conceição, e mais de mil títulos a todo, segundo pesquisas que fizemos, ao falarmos de Nossa Senhora da Glória, falamos de Maria de Nazaré. E quem é Maria de Nazaré ?

 As referências históricas a respeito de Maria de Nazaré, forma helenizada do nome hebraico Miriã,  que significa Senhora da Luz, são escassas  e se restringem às narrativas sobre  a infância do Cristo, nos evangelhos de Mateus e Lucas.

Ali aprendemos que quando foi feito o anúncio angélico do nascimento de Jesus, Maria estava vivendo em Nazaré da Galileia, e era noiva de um carpinteiro chamado José. Lucas nos informa que José era da descendência de Davi,  e embora nenhuma menção seja feita sobre a linhagem de Maria, é possível que ela teria vindo da mesma  de  José, especialmente se, conforme parece provável, a genealogia de Cristo, em Lucas, deva ser traçada através da sua mãe.

O evangelista traça a genealogia de Jesus a partir do nome de Maria de Nazaré que, segundo a tradição do judaísmo, é a genitora quem transmite o nome da família aos filhos (diferentemente da tradição ocidental, na qual o nome  da família é fornecido pelo genitor). A genealogia de Jesus, segundo o evangelho de Mateus focaliza José, descendente do rei Davi, ao considerar a antiga profecia de que o Messias viria da linhagem dessa tribo israelense.

Sobre o Espírito, aprendemos com o kardecismo a reconhecer em Maria uma Entidade evoluidíssima, que já havia conquistado elevadas virtudes, que a tornaram apta a desempenhar na crosta terrestre a missão de mãe do Emissário de Deus, que se transformou “no modelo da perfeição moral para a humanidade, na Terra”, Jesus Cristo. Que    continua   zelando por nós. Em diversas  obras da codificação espírita encontramos referências de orientadores espirituais  à sua sublimidade   e  dedicação aos Espíritos que sofrem, encarnados e desencarnados.

Maria de Nazaré foi escolhida para a missão complexa de ser a mãe do Messias,  em sua encarnação missionária, num trabalho planejado e de grande relevância no mundo espiritual,que escolheu, também, todos os que auxiliariam Jesus em sua missão de libertação pelo amor por excelência.

Que como Nossa Senhora da Gloria, receba nossas vibrações de amor e paz, neste momento conturbado politicamente, e interceda para evitar ‘uma guerra’ pelos votos dos chamados evangélicos.

Akino Maringá, colaborador
Foto – Reprodução

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