O primeiro piso do Terminal Urbano de Maringá foi projetado, originalmente, para receber inúmeras lojas de diversos seguimentos. Porém, após reuniões com o Poder Público, ficou definido que o espaço será transformado em um centro de formação de profissionais, principalmente, no setor de Tecnologia da Informação (TI). A informação foi passada pelo presidente da Agência Maringá de Tecnologia e Inovação (Amtech), Edney Mossambani. Objetivo é formar profissionais qualificados que atendam a demanda de, aproximadamente, 600 vagas abertas na área.
“O piso tem 1 mil metros quadrados, é amplo e ideal para o projeto. Serão seis laboratórios de informática, salas de aula, salas para videoconferência, espaço para coworking e um pequeno auditório. Vamos utilizar o local, por onde passam cerca de 40 mil pessoas diariamente, para oferecer oportunidade de qualificação e almejar vagas que estão em empresas de tecnologia entre outras. Cada setor da economia já tem um mapeamento das competências e conteúdo para absorver o profissional. Iniciamos um mapeamento e vamos oferecer cursos rápidos para que a pessoa que queira o conhecimento tenha de maneira rápida e específica”, explicou Mossambani.
O presidente reforçou que as empresas de TI não precisam somente de desenvolvedores, é necessário pessoal na área de recursos humanos, marketing, vendas, um leque grande de oportunidades desde a parte administrativa, até a confecção do produto entregue para os clientes. Destacou ainda que a iniciativa dos cursos vai beneficiar também o desenvolvimento do Parque Tecnológico, que está em franca expansão e deve tornar Maringá um polo nacional de tecnologia.
“Maringá já é reconhecida como um polo de tecnologia. O setor de TI se tornou o terceiro maior setor em arrecadação do Imposto Sobre Serviço (ISS) no município, se desenvolvendo e crescendo. O Parque Tecnológico traz 180 mil metros quadrados com empresas em fase de construção e outras que vão começar a construir até o final do ano; ou seja, local que vai consolidar numa posição geográfica essa grande indústria da área no município”, disse o presidente.
CONECTIVIDADE
Quando a Amtech foi criada, a intenção era utilizar o Poder Público para resolver situações ligadas a tecnologia. Porém, toda inteligência passou a atuar também dentro da Prefeitura. Uma das primeiras ações foi a realização de um mapeamento de sistemas no Executivo. O estudo chegou à conclusão que Maringá tem 185 sistemas diferentes atuando. Foi realizado um inventário, um planejamento de como modernizar sistemas, houve um plano de desenvolvimento e, em breve, será implementado o acesso ao cidadão, seja por meio de site ou smartphone.
“Temos um projeto maduro para implantar, nos próximos meses, a Maringá Conectada, tendo internet Wi-Fi para a população em praças, bibliotecas, prédios públicos como secretarias e postos de saúde. Existem sete pontos com “rede aberta” na Cidade: no Paço Municipal, na Rodoviária, nas UPAs da Zona Norte e Zona Sul, além do Hospital Municipal, Teatro Calil Haddad e Terminal Urbano. Para acessar as redes de internet disponibilizadas basta fornecer informações do Facebook, Gmail ou informar o CPF na hora de fazer o login.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução