Segundo a Polícia Civil os estelionatários já fizeram diversas vítimas em Maringá.
O golpe é virtual, praticado via celular, mas o furto é real. De acordo com agentes policiais, a fraude chega a ser cruel, pois permite que os bandidos limpem a conta corrente da vítima num piscar de olhos. A Polícia Federal também está no caso e segundo o chefe de comunicação da PF Giovani Santoro, o golpe tem chamado a atenção de instituições financeiras tamanha é a ousadia dos falsários. Eles geralmente enviam um falso link para a vítima baixar uma atualização de segurança e em seguida instalam o aplicativo de acesso remoto.
A partir da instalação do aplicativo , o criminoso passa a ter acesso ao celular da vítima, para utilização em tempo real. Aí então o dono do telefone começa a perceber que o aparelho não segue mais os seus comandos, abrindo e gerenciando telas e aplicativos sozinho. Dessa forma, os golpistas conseguem pagar contas e boletos, transferir valores, solicitar empréstimos e realizar outras transações, roubando o dinheiro da vítima”.
COMO NÃO CAIR – A Polícia Federal elencou ações para que a população não caia neste tipo de golpe. Confira:
“Os bancos nunca entram em contato solicitando a instalação de aplicativos ou enviam links para seus clientes sem que eles tenham pedido. Na dúvida, entre você mesmo em contato com seu banco pelo número de telefone que fica atrás do seu cartão ou compareça à sua agência para obter esclarecimentos.
-Nunca instale aplicativos desconhecidos ou recebidos por mensagens instantâneas, SMS, WhatsApp, tampouco por e-mails;
-Evitar baixar aplicativos bancários fora da loja oficial do sistema operacional do seu celular;
-Os aplicativos oficiais dos bancos já são, por si só, bastante seguros. Não há nenhum registro de violações de segurança registrados por isso não se faz necessária a instalação de nenhuma aplicação adicional para aumentar a sua segurança.
-O usuário poderá ver no próprio aplicativo, caso uma transação não tenha sido aprovada. Se não constar nada, é um sinal de que isso pode ser um golpe.
-Sempre utilize a autenticação de dois fatores para autorização de transações.
-Desenvolva o hábito de alterar suas senhas regularmente criando senhas fortes e as armazene em segurança num gerenciador de confiança.
E se já tiver sido vítima do golpe da “Mão Fantasma” ou de qualquer outra fraude financeira, procure uma delegacia, se possível, especializada em crimes digitais, e registre um boletim de ocorrência”.
Redação JP
Foto – Reprodução
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