O Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) encabeça as reivindicações dos profissionais da Educação e pressiona a administração municipal para a implementação do Piso Nacional do Magistério, com ameaça de indicativo de greve da categoria.
Nesta quarta-feira, às 9 horas, na Prefeitura, a direção do Sismmar se reúne com o prefeito Ulisses Maia e secretários para tratar do assunto e apresentar uma proposta para evitar a paralisação dos servidores e os prejuízos causados à população com uma possível greve no setor da Educação.
Para discutir o que será proposto na reunião de hoje, o Sindicato convocou toda a categoria para mais uma assembleia geral do magistério, às 18h30, na Escola Municipal Gabriela Mistral, seguindo o cronograma aprovado por unanime na última assembleia dando à Prefeitura o prazo até hoje para apresentação de uma proposta, com ameaça de indicativo de greve.
De acordo com a presidente do Sismmar, Priscila Guedes, a paralisação da categoria depende do que for apresentado hoje pela administração municipal. “Tivemos muitas reuniões, discussões e assembleias para tratar das melhorias que a área da Educação precisa, principalmente o pagamento do piso nacional. Mas a Prefeitura não apresentou nenhuma proposta até o momento, apesar da nossa insistência. Inclusive estendemos o prazo para o prefeito fazer uma proposta, que no início era dia 8 de setembro e passamos para o dia 14 (hoje). Hoje é nosso ultimato e caso não haja proposta viável a categoria vai decretar indicativo de greve na assembleia da noite”, diz Priscila.
A reportagem do Jornal do Povo entrou em contato com a Prefeitura para falar sobre as propostas, mas não obteve retorno até o fechamento da edição.
Dayani Barbosa
Foto – Sismmar