Profissionais que atuam no Hospital Psiquiátrico de Maringá estão reclamando da falta de pagamento dos salários e do atraso no depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo os funcionários, a sugestão da direção da unidade foi pagar um percentual dos valores devidos esta semana, mas o acordo não teria acontecido. O hospital está interditado desde o dia 15 de julho, após irregularidades serem constatadas em uma visita técnica, como problemas estruturais, sanitários e na documentação.
Sem ser identificado, um funcionário explicou que, primeiramente, o valor seria depositado de forma integral, mas sem paciente não há trabalho para ser realizado; por isso houve o acordo da licença remunerada. Alguns profissionais do setor de higienização e manutenção trabalharam de forma alternada. Segundo ele, a equipe técnica (graduada) receberia 15% do valor e o restante, com salários menores, 40% do total. Informou ainda que houve uma reunião e a direção alegou não ter como pagar por falta de paciente.
Essa situação estaria acontecendo desde agosto. Os funcionários procuraram a imprensa preocupados que o repasse também não acontecer em setembro, nem de forma parcial como a direção sugeriu e não cumpriu, segundo eles. Todos os trabalhadores seguem com vínculo empregatício com a unidade até a decisão sobre o retorno das atividades, prevista para dia 15 de outubro.
Por meio de nota, a direção do hospital informou que está aguardando a liberação da renovação do alvará pela Vigilância Sanitária para voltar a funcionar e já realizou algumas obras de adequação, assim como enviou todos os documentos e solicitações da Vigilância. Ressaltou que “embora sem nenhum paciente, continua mantendo quadro de funcionários”. Quanto ao dia em que o dinheiro dos funcionários deve cair nas contas, a direção não passou informações.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução
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