As secretarias de Juventude, Cidadania e Migrantes (Sejuc), Assistência Social (SAS) e Gestão de Pessoas (Segep), em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) começaram uma iniciativa inédita em Maringá. A partir de agora, jovens aprendizes com deficiência (PCD) poderão atuar nos diversos segmentos da Prefeitura. Objetivo é que os jovens tenham oportunidade de exercer uma profissão e garantir direitos de inclusão. A ação é pioneira no Paraná.
Na última quinta-feira houve uma assinatura simbólica dos contratos de trabalho. Inicialmente serão 10 vagas para alunos da Apae. Eles vão trabalhar nas secretarias de: Educação (Seduc), Limpeza Urbana (Selurb), Obras Públicas (Semop), Saúde, Infraestrutura (Seinfra), Agência Maringá de Tecnologia e Inovação (Amtech) e Assuntos Metropolitanos (Ametro), além das três secretarias envolvidas no projeto: Sejuc, SAS e Segep.
De acordo com a diretora pedagógica da Apae Maringá, Cacilda Veronesi Jaloto dos Santos, para participar do programa, os alunos passaram por algumas etapas como organização das instituições, encaminhamento e triagem e a contratação no final. A ação faz parte da Lei nº 11020/2019, que visa instituir o Programa Municipal de Aprendizagem em Maringá. Ela destaca que esse é um passo importante, colocando a pessoa com deficiência em projetos de aprendizado e no mercado de trabalho.
“Eu acho incrível essa oportunidade, é algo novo para mim. Minhas expectativas estavam nas alturas e eu estou muito feliz por esses dois dias e os que ainda estão por vir”, resume Alana Okada, jovem aprendiz que está no segundo dia de trabalho.
Victor Cardoso
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