Início Policial Preso em Maringá suspeito de participar do ataque a Guarapuava

Preso em Maringá suspeito de participar do ataque a Guarapuava

Um dos suspeitos de integrar a quadrilha que levou pânico a Guarapuava em tentativa frustrada de assalto a uma empresa de transporte de valores foi detido ontem em Maringá.

A operação mobilizou durante todo o dia dessa terça-feira cerca de 500 policiais em 10 cidades paranaenses e nos estados de São Paulo e Santa Catarina. As forças de segurança saíram às ruas para cumprir 74 mandados de prisão e apreensão em Maringá, Curitiba, Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande, São José dos Pinhais, Mandirituba, Ortigueira, Pinhais, Tibagi e Piraquara. Em Maringá um homem foi preso, suspeito de integrar a organização criminosa que pratica roubos usando armamento pesado e fechando entradas de acesso às cidades que escolhem como alvo dos ataques, ocorridos geralmente à noite.

O homem preso em Maringá teria participado do ataque à cidade de Guarapuava na noite do dia 18 de abril, quando os bandidos mataram um policial militar e feriram outro, além de pegar moradores para transformar em escudos humanos. Na ocasião, a quadrilha fechou entradas e saídas da cidade antes de atacar a sede do Batalhão da Polícia Militar e tentar assaltar uma empresa de transporte de valores, porém sem sucesso. Desde então o setor de inteligência das polícias Civil e Militar do Paraná trabalha para identificar e prender os integrantes do bando. Ontem, vários deles foram detidos, a maioria no Paraná. Os cabeças da quadrilha , que tiveram sucesso em outros assaltos parecidos com o que tentaram fazer em Guarapuava, ostentam vida de luxo, com viagens, procedimentos estético e exibição de riqueza nas redes sociais. O resultado da megaoperação ainda não foi divulgado.

No correr das investigações, as polícias Civil e Militar identificaram os principais membros da organização criminosa que escolheram Guarapuava para iniciar uma onda de ataques em cidades pequenas e médias do Paraná, São Paulo e Santa Catarina. Os criminosos identificados possuem passagens por crimes de extorsão, roubo de carga e assalto a bancos.

Redação JP
Foto – Plantão Maringá

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