No mês de julho a Secretaria de Saúde de Maringá orientou que a coleta fosse realizada somente para exames de alta prioridade, em virtude da pouca quantidade de tubos de soro (vermelho e amarelo), usados para análises bioquímicas e sorológica. A medida era para todas as unidades públicas de saúde. Atualmente a coleta foi liberada, mas não para todos os exames porque os tubos chegaram de forma parcial.
Mesmo com o estoque regularizado no laboratório da secretaria, seis exames estão suspensos temporariamente: ferritinina, que avalia alterações no organismo em relação ao ferro, como anemia); T4 Livre, mede os níveis de tiroxina que circulam pela corrente sanguínea; TSH, responsável por avaliar possíveis problemas na tireoide; Látex, descobre artrite reumatoide; HCV, detector de hepatite C; e AntiHBS, que identifica anticorpos para hepatite B. De acordo com a Saúde, aconteceu atraso na entrega dos reagentes.
Há três meses, os servidores não estavam realizando a coleta de exames sorológicos que vão para o Laboratório de Ensino e Pesquisa Análises Clínicas (Lepac) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Os exames eram de vitamina D, vitamina B12 e testosterona, entre outros. Os tubos eram reservados para as coletas do que se consideram exames de alta prioridade. Ao orientar os servidores, a secretaria elencou recomendações como recolher a urina do paciente que tiver somente este exame para fazer, assim como os que tiverem somente coleta de glicose e hemograma.
Foram realizadas duas licitações em maio, uma para comora de tubo de coleta a vácuo e agulha (R$ 591.080,05) e outra de aquisição de vários materiais hospitalares, incluindo tubo de silicone (R$ 789.031,25). Informações estão no site da transparência.
Victor Cardoso
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