Depois da gravação e verificação, o processo de lacração concluiu o serviço realizado nas urnas eletrônicas de Maringá. De acordo com o Fórum Eleitoral, todos os equipamentos estão prontos para serem utilizados no próximo domingo, 30, segundo turno das eleições 2022. O trabalho começou no dia 17 quando a Justiça Eleitoral iniciou a preparação das urnas. Os aparelhos já estavam carregados desde o 1º turno com os sistemas eleitorais e os dados dos eleitores; agora houve a atualização somente dos dados para os candidatos à presidência da República e ao governo em alguns estados brasileiros.
Na zona 66 e 137, a carga e lacração das urnas aconteceu no dia 18, com a cerimônia de geração de mídia às nove horas. Dia 19, a zona 154 fez a carga e lacração. Na zona 192, o trabalho começou dia 20 com a geração de mídia e lacração ao meio-dia. Os equipamentos não podem mais ser modificados após esse processo. Os trabalhos vão até o dia 25 de outubro em todo o Paraná. Serão testadas e lacradas 25.856 urnas que serão distribuídas em 4.768 locais de votação nos 399 municípios.
Em Maringá, segundo o analista judiciário, Julian Nascimento, da 192 Zona Eleitoral, a eleição no município teve 19,92% de abstenção e esse é considerado um número normal. Porém, para o segundo turno, geralmente, esse dado aumenta, chegando a 10% maior que na primeira etapa. Um dos motivos é pela aproximação do feriado de Finados, outra razão é a falta de interesse em votar nos candidatos que vão para a decisão final do processo.
“Todas as eleições tem um número parecido. Isso se deve pela desatualização do Cadastro. Muitos eleitores não moram mais na Cidade e foi uma minoria que fez o pedido de voto em trânsito. Diria que 70% desta abstenção é por desatualização, e 30% é por não querer ir votar. Nestes 30% nem é muito por ideologia, e sim por preguiça ou outros compromissos como viagem para visitar familiares, turismo ou trabalho”, explicou Nascimento.
No primeiro turno, a eleição presidencial foi votada da seguinte forma: Jair Bolsonaro (PL) teve 136.721 votos (59,58%); Lula (PT), 67.534 votos (29,43%); Simone Tebet (MDB), 13.555 votos (5,91%); e Ciro Gomes (PDT) recebeu 7.836 votos (3,42%).
Victor Cardoso
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