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Índice de infestação da dengue é de risco médio em Maringá

A Secretaria da Saúde divulgou o 4º Levantamento de Índice de Infestação do Aedes Aegypti de Maringá (Lira) de 2022. Os dados, coletados de três a sete de outubro, apontam que o município está em risco médio, 1%. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice abaixo de 1% indica baixo risco de infestação, de 1% a 3,9% médio e acima de 4% alto risco. Na próxima terça-feira, dia primeiro de novembro, haverá apresentação do levantamento completo. Reunião será no, a partir das nove horas, no Auditório Hélio Moreira.

Segundo o gerente de Zoonoses, Eduardo Alcântara, é por meio desse levantamento que acontece o monitoramento da dengue nos bairros da Cidade, contribuindo com as estratégias de prevenção e combate ao mosquito da dengue. Mesmo com o índice estar em risco médio, uma série de mutirões vem sendo realizados e continuarão acontecendo em regiões com maior infestação do Aedes Aegypti.

“A ação é feita em duas etapas e inclui a orientação e instrução sobre o descarte correto de materiais que acumulam água e o recolhimento desses materiais. Neste mês, o mutirão já foi realizado na Vila Morangueira, região do Jardim dos Pássaros e Zona 6. Ontem e neste sábado as equipes percorrerão os jardins Los Angeles, Lucianópolis e Santa Izabel. Nossas ações contra a proliferação do mosquito continuam e são intensificadas nos períodos de chuva”, afirmou o gerente de Zoonoses.

O objetivo é que, somente neste mês, os agentes de Saúde visitem cerca de 4,5 mil residências em 112 quarteirões de diversos bairros. Os locais são avaliados por meio de critérios técnicos como quantos casos notificados e positivados em determinada área. Após as instruções à população, equipes da Limpeza Urbana organizam e realizam a coleta de materiais. Nesse serviço também é priorizado o atendimento de solicitaçãoes e denúncias da população.

O secretário de Saúde, Clovis Melo, explica que essas ações servem para garantir mais segurança e proteção à população. Ele reforça que podem ser descartados materiais que acumulam água como pneus, latas, garrafas pets e de vidro, vasos e pratos de plantas, baldes, bacias e caixas d′água, copos e materiais recicláveis no geral. Os materiais devem ser colocados em sacos de reciclagem. Os Agentes de Combate às Endemias (ACEs) percorrem os bairros, instruem as pessoas na separação do lixo e como deixar nas calçadas para o recolhimento.

“Os itens podem ser deixados pela população nas calçadas, que nós iremos recolher. Para o recolhimento de materiais inservíveis como sofás, colchões e móveis em geral, é necessário agendar por meio da Central Maringá Cidade Limpa, pelo WhatsApp (44) 99103-2432. Nesse caso, é possível descartar dois itens por residência ao mês. Contamos com a contribuição das pessoas para que esses recolhimentos sejam efetivos”, enfatiza o secretário de Limpeza Urbana, Paulo Gustavo Ribas.

As atividades envolvem as secretarias de Saúde, por meio dos Agentes de Combate às Endemias (ACEs); Limpeza Urbana (Selurb); Instituto Ambiental Maringá (IAM) e equipes da Fiscalização Integrada. 

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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