Cleber Riveiro Segovia, conhecido por “Dogão”, se apresentava como fazendeiro e no início de setembro alugou uma mansão em um condomínio de luxo no município de Sertaneja, Norte do Paraná, quase na confluência dos rios Tibagi e Paranapanema. Ele era apontado como líder do PCC na região de Ponta Porã (Mato Grosso do Sul) e tinha se mudado para o local com a família há 30 dias, quando aterrissou na pista de pouso do condomínio com seu avião particular.
O assassinato ocorreu na noite de anteontem e foi cometido por 15 homens que chegaram em barcos , invadiram o imóvel, imobilizaram Segovia e antes de executá-lo levaram a mulher e os filhos para um quarto da mansão. De acordo com o perito em criminalística que esteve na cena do crime o traficante levou mais de 150 tiros de pistola e fuzil. O corpo ficou irreconhecível e de acordo com o laudo do IML de Londrina, foi atingido por exatos 153 projéteis. Após o crime, os atiradores entraram nos barcos que haviam atracado no Paranapanema, que passa nos fundos do condomínio residencial e fugiram. A mulher da vítima disse à Polícia que os criminosos estavam encapuzados.
Redação JP
Foto – Plantão Maringá