Foram iniciadas duas investigações sobre casos de bloqueios de rodovias que ocorreram na região noroeste do estado durante protestos. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) trabalha para identificar os organizadores dos atos que impediram o direito de ir e vir das pessoas, inclusive proibindo motoristas, que não participavam da manifestação, de seguir viagem. Em Maringá, o procedimento foi instaurado para averiguar a situação nos bloqueios da Avenida Morangueira, próximo ao posto G10.
“Foi criado um comitê de crise para apurar as situações dos protestos em todo o Estado. O comitê é composto por inúmeros segmentos do Ministério Público paranaense. Passamos para o estágio de identificar as lideranças que estão causando prejuízos à sociedade, visando a responsabilização nos mais variados âmbitos, no que toca, principalmente, ao prejuízo patrimonial e extrapatrimonial vivenciado no estado”, informou o procurador de Justiça, coordenador do comitê, Mauro Rocha.
O Ministério informou que não tem um levantamento geral dos processos administrativos instaurados em todo o estado, por isso a atuação é feita com integrantes das forças de segurança. O outro bloqueio investigado na região noroeste teve processo instaurado no dia dois de novembro, segundo o Diário Eletrônico do MP.
A investigação em Santa Isabel do Ivaí é descrita com o objetivo de “acompanhar e viabilizar adoção de medidas em face da ameaça de obstruções ilícitas de rodovias na comarca em razão de protestos após o resultado do 2º turno das eleições gerais de 2022”.
Por enquanto, os promotores responsáveis pelas investigações não gravam entrevistas. A Polícia Militar do Paraná informou que as rodovias estaduais não têm bloqueios nem parciais nem totais registrados na tarde de ontem.
Victor Cardoso
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