A casa de madeira localizada na Zona 7 em Maringá foi totalmente destruída, com saldo trágico de uma pessoa morta e três gravemente feridas.
Um suspeito, de 41 anos, foi preso e confessou o crime. Mas a Polícia Civil continua investigando, ante a suspeita de haver outros piromaníacos envolvidos no trágico incêndio, ocorrido domingo à tarde na Rua Tietê. A casa, segundo vizinhos, era um ponto de consumo de drogas. Na Delegacia,
Lissandro Morais Branco, de 41 anos, preso por uma equipe da Polícia Militar pouco depois do incêndio, relatou ao delegado plantonista Adriano Garcia Evangelista, que não tinha a intenção de matar ninguém. Disse, no entanto que pretendia “apenas dar um susto em um usuário de drogas que estava no local”.
O motivo seria uma dívida que o alvo tinha para com ele. Disse que havia passado dinheiro para o mesmo comprar duas pedras de crack, mas ele não recebeu nem a droga e nem o dinheiro de volta. De acordo com a polícia o incendiário que foi autuado em flagrante por crime doloso, não tinha antecedentes criminais. No momento do incêndio haviam nove pessoas dentro da casa, entre elas uma gestante que teve que ser intubada e levada pelo Samu para um hospital da cidade.
O auxiliar de cozinha Albertson de Souza, que morava no imóvel, disse à polícia que estava dormindo quando percebeu que a casa estava pegando fogo. Ele conta que ainda ajudou a socorrer algumas pessoas, mas não foi possível salvar a vítima fatal, que estava em seu quarto e com a porta trancada. Conforme os bombeiros, um casal ferido apresentava queimaduras de segundo e terceiro graus em cerca de 90% do corpo.
O tenente Janderson disse que por ser de madeira a casa foi consumida pelas chamas muito rapidamente e que os bombeiros não tiveram o que fazer a não ser um trabalho preventivo de resfriamento dos imóveis vizinhos para evitar que o fogo se alastrasse.
“Nós fomos acionados para uma situação de incêndio em residência, já com a informação de que haveriam vítimas. Lá identificamos quatro moradores que estavam fora da residência e que não precisaram de atendimento médico e três moradores que estavam com muitas queimaduras. Dois desses moradores chegaram no estágio mais grave de lesão por queimadura, com risco à vida. Esses moradores tiveram que ser sedados e intubados no local. Tivemos o apoio de uma equipe médica do Samu “ informou o oficial do 5º GB.
Redação JP
Foto – Plantão Maringá