O suspeito de assassinar o mecânico enquanto ele consertava um carro é funcionário da Prefeitura de Maringá e reside em Marialva.
A Polícia estava até ontem à tarde atrás de Anderson Rogério da Silva, de 37 anos, funcionário municipal em Maringá, que na tarde de terça-feira agrediu a coronhadas o mecânicoErinaldo Antônio de Oliveira, de 42 anos e em seguida o executou com vários tiros disparados pelas costas quando a vítima tentava fugir. O crime ocorreu terça-feira à tarde no Jardim Novo Horizonte, em Marialva, enquanto o mecânico consertava a caminhonete do um amigo dele, no Jardim Novo Horizonte.
De acordo com a Polícia, Anderson trabalha na Prefeitura de Maringá e mora em Marialva onde possui um lanche e reside com a mulher e o filho. Após o crime, ele ligou para a esposa e contou o que tinha feito, desaparecendo em seguida. O delegado Aldair Oliveira ouviu diversas testemunhas, inclusive o dono da caminhonete, Ramiro Pires, que ao presenciar a cena, tratou de correr e proteger a filha menor que segundo ele estava na linha de tiro. Ele disse que não conhecia a vítima, que tinha ido a sua casa substituir o mecânico da sua confiança que não pode atende-lo naquele momento.
Para o delegado a motivação do crime é uma incógnita. A principal hipótese com a qual trabalha, é a de que o suspeito tenha cometido o homicídio durante um surto psicótico. “A esposa do autor nos relatou que ele estava apresentando alguns comportamentos psicóticos anormais nos últimos tempos, mas não estava fazendo nenhum tipo de acompanhamento médico”, disse o delegado Aldair. Na Delegacia o tio do mecânico morto disse que seu sobrinho e o criminoso se conheciam e que haviam estudado juntos quando crianças. Erinaldo deixa esposa e cinco filhos.
Redação JP
Foto – André Almenara
