Mais uma vez a discussão sobre o aumento no número de vereadores em Maringá voltou para a Câmara Municipal. Atualmente, são 15 vereadores na Cidade e cada um com direito a quatro assessores. Juntos, por ano, recebem salários que chegam a R$ 6.230.000,00. Se o número de parlamentares subir para 23, como é debatido, os gastos aumentarão para R$ 9.522.839,16. Pelo fato de o assunto ser polêmico, a Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) lançou uma enquete online entre os associados que vai até dia 27 deste mês. O objetivo é saber o que pensa o empresariado sobre o tema.
A entidade disponibilizou um link para saber a opinião dos quase 5 mil filiados, além da população em geral que também pode participar. A entidade já encaminhou o link em grupos de profissionais dos mais variados segmentos; mas é possível ter acesso por meio do site da Acim. De acordo com o vice-presidente da entidade, José Carlos Barbieri, essa é uma forma diferente da Associação participar dos debates. Historicamente, o posicionamento foi contrário; agora, objetivo é amparar a decisão de acordo com a comunidade.
“O argumento principal para o aumento de cadeiras é de que mais vereadores significa mais representatividade da população no Legislativo. Um projeto de lei da Câmara Municipal de Maringá quer aumentar o número de vereadores. Para isso, é necessária uma mudança na Lei Orgânica do Município, elevando o número para até 23, o que é permitido pela legislação para uma Cidade com população entre 300 mil e 450 mil habitantes como Maringá. Segundo a mesma lei, o número de vereadores atual, 15, está previsto para municípios com 50 mil a 80 mil habitantes. Por ser algo importante a todos que vivem em Maringá, queremos agir de acordo com os maringaenses”, argumentou Barbieri.
A proposta para aumento do número de vereadores é de Belino Bravn (PSD).
Victor Cardoso
Foto – Reprodução
