Uma reunião entre Copel, Prefeitura e Câmara de Maringá tratou sobre o problema da fiação elétrica aérea e cabos soltos pelo município. O encontro definiu algumas ações que serão realizadas e também a mudança de postura no serviço prestado. De acordo com a vereadora Ana Lúcia Rodrigues (PDT), que convocou a reunião, a partir de agora, todo fio que tiver dependurado, amarrado em poste ou caídos deverão ser retirados sem processo administrativo.
“Esse tema já vem sendo discutido há muito tempo, mas não avança. Vamos fazer encaminhamentos concretos. Um é que todo fio que tiver caído ou pendurado, a Copel não precisa de nenhum documento, ao ser acionada deverá resolver o problema fazendo a retirada. A população deve ligar no número 0800-5100-116 ou o 156 da Ouvidoria Municipal. Nesse contato vai informar a situação e a Companhia mandará uma equipe até o local”, explicou Ana Lúcia.
Ela ressalta que o maior impasse é que os fios não são da Copel, mas das companhias telefônicas ou de internet que “alugam” os postes. É nesse ponto que o trâmite acaba atrasando, porque a Copel necessita notificar a operadora do que está sendo feito no local. Todavia, há uma legislação que obriga a remoção dos cabos e fiação aérea excedentes ou sem uso instalados por concessionárias que operam em Maringá.
“A partir de fevereiro, equipes contratadas vão atuar em 34 setores que a Prefeitura definiu como pontos mais urgentes e prioritários, retirando fiação que não está sendo usada. Definimos também que na última semana de janeiro, Prefeitura, Copel e operadoras de internet e telefonia vão se reunir. A fiação que está obsoleta é a de telefonia e internet, a fiação da Copel está fixa e, geralmente, sem problemas”, concluiu a vereadora.
Victor Cardoso
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